O que só Carolina não viu
Carol não sabia que os barracos natalinos são fatais – muita gente sai para comprar a ceia e não acerta mais o caminho de volta.
Carol não sabia que os barracos natalinos são fatais – muita gente sai para comprar a ceia e não acerta mais o caminho de volta.

Para todos nós que estamos discutindo política mais do que na Grécia Antiga, foi tenso, todavia rico e democrático o arrastado 2015. Mas ainda não acabou
Deu a louca no mapa político. Sucupira saltou do litoral baiano para o planalto central do país

Precisamos falar sobre o Cunha? Prefiro não. Diante do iminente vômito, desisto. É hora de falar da festa da firma. Só o varejão da existência salva
O intento do Facebook de aliviar o sofrimento e outros métodos simples da vida real para lidar com a vida depois da morte do relacionamento amoroso: não siga os passos do(a) ex
Seguimos perdidos, como diz a lengalenga da crônica de costumes diante do histórico, justíssimo e irrefreável avanço da “fêmea”?
No começo dos anos 1990, o fanzine '02 Neurônio' já empoderava o movimento feminista. É de uma das autoras, Jô Hallack, a crônica que ocupa, sem favor algum, esta coluna

Às vezes a gente acha que o amor começa à primeira vista. São os amores mais demorados para pegar no tranco

Ou como a desconexão é a nova, revolucionária e humilhante ideia de elegância para os viciados on-line
Ou como o amadorismo do sexo na Internet faz corar de vergonha e prejuízo os profissionais do mercado

Seleção venceu a Venezuela por 3x1 e a petista barrou no STF o rito de impeachment

O futebol do “país tropical” parece ter imitado o presidente da CBF: não foi a Santiago

Você quer um homem de pegada e ao mesmo tempo sensível... Lenhador selvagem e fofo no mesmo esqueleto, dominador e dominado, rude como na borracharia e sofisticado no ABC da poesia

Ou melhor: como uma mulher desprezada, depois de 32 anos de casamento, vai à forra com muito sexo selvagem

Os novos cobradores não pouparam ninguém do alvoroço. Não é uma cobrança obrigatoriamente de classe. É um redemoinho dos “feios, sujos e malvados”

Curtir ou não curtir é o de menos, caro Mark Zuckerberg. O que importa é o status amoroso, ainda muito pobre de opções

No amor, a fila empaca como um jegue teimoso, para usar uma imagem do meu sertão/veredas

O casal perfeito é uma ficção, no cinema ou na publicidade de salsicha. Casal bom é o casal bagaceiro, meio torto, “guache na vida”, errante e passional no romantismo
A reforma fiscal na vida do casal é mais difícil que cortar no osso de retirante de quadro do Portinari. Tudo que tem amor no meio é mais doloroso
Ninguém é tão importante que não possa estar fora do alcance. O mundo nunca está ligando tanto para a gente como a gente imagina. Que a prioridade seja quem amamos

Quando nos diz respeito, a sacanagem é tratada como material erótico, sagrado, bonito, refinado; se alheio, não passa de putaria, sujeira mental, zefirismo, “Pornopopeia”

O que importa é que o mundo mudou para voltar ao que sempre foi: o respeito aos instintos

'Campo de Jogo' não explica nossa decadência, mas demarca a fronteira entre a vida cotidiana e a fantasia de um povo
Francisco, por mais que tu saibas do cronicamente inviável do mundo, repare nos detalhes, no latim dos rapazes, há um requinte na rima e no que Mano Brown diz

Só sei que por uma semana não dei milho aos pombos da polêmica tuiteira. Muito menos aos humanizados facebookianos. Simplesmente curti adoidado.

Crônica do amor louco, confesso, não tem jeito, tampouco bons modos

Se o Brasil fosse uma pessoa e chegasse ao A.A., diria: Eu, Brasil, viciado em extermínio de jovens, sobretudo jovens da periferia, “culpados” ou inocentes, confesso...