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A seleção EL PAÍS Brasil da Copa do Mundo

França, com cinco nomes, domina a equipe, que também tem representantes da Inglaterra, Uruguai, Croácia, Bélgica e Brasil

Seleção campeã francesa posa antes da final da Copa, contra a Croácia.
Seleção campeã francesa posa antes da final da Copa, contra a Croácia.Carl Recine (Reuters)
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A Copa do Mundo Rússia 2018 se encerrou no último domingo, em Moscou, com a França vencendo a Croácia na final por 4 a 2, regida por Griezmann, Mbappé e Pogba. Os três são protagonistas do bicampeonato francês, fruto de uma ótima geração treinada por Didier Deschamps. Com o fim do Mundial, os melhores de cada posição têm seus desempenhos no torneio reconhecidos ao serem escalados na chamada seleção da Copa; a equipe ainda não foi revelada pela FIFA, mas o EL PAÍS Brasil se adiantou e escolheu seus 11 melhores – como não poderia ser diferente, com vários dos campeões do mundo.

A seleção do EL PAÍS.
A seleção do EL PAÍS.Reprodução / buildlineup.com

Goleiro: Pickford (Inglaterra)

Com apenas 24 anos, o goleiro inglês se destacou na jovem seleção da Inglaterra, que chegou nas semifinais pela primeira vez em 28 anos. Depois de uma primeira fase modesta, Pickford fez uma defesa incrível contra a Colômbia nas oitavas, quando também classificou a equipe na disputa por pênaltis. Nas quartas, ainda fechou o gol contra a Suécia, tornando tranquila a vitória por 2 a 0. Atleta do Everton, ele nada pôde fazer nas duas derrotas seguintes dos ingleses: para a Croácia, nas semis, e Bélgica, na disputa pelo terceiro lugar.

Laterais: Trippier (Inglaterra) e Hernández (França)

Jogando como ala no esquema inglês com três zagueiros, Trippier foi um dos principais nomes da quarta colocada, tendo ótimo desempenho nos passes e cruzamentos; ele ainda deixou o seu gol, de falta, na semifinal. Já Hernández, campeão com a França, foi titular em todos os jogos da campanha (inclusive contra a Dinamarca, quando boa parte do time foi poupado) e demonstrou uma consistência fundamental para o bicampeonato dos Bleus, além da assistência para Mbappé na final.

Zagueiros: Thiago Silva (Brasil) e Godín (Uruguai)

A zaga não tem nenhum representante das quatro primeiras colocadas. Mas não dá para dizer que é injusto; primeiro, Thiago Silva, que liderou a pouco ameaçada defesa brasileira, a melhor da competição até a partida contra a Bélgica. O jogador do PSG ainda fez o seu gol, contra a Sérvia, na fase de grupos. Godín não marcou na Copa, mas foi capitão da equipe uruguaia e responsável por anular nomes como Cristiano Ronaldo e Mbappé durante o torneio. O Uruguai só foi vazado no mata-mata, com dois gols de bola parada (Pepe para Portugal e Varane para a França) e um frango do goleiro Muslera em chute de Griezmann.

Meias: Kanté (França), Pogba (França) e Modric (Croácia)

A dupla Kanté e Pogba foi crucial para que os franceses fossem campeões na Rússia. Com menos posse de bola em confrontos decisivos contra Argentina, Bélgica e Croácia, Kanté era o encarregado de roubar a bola e Pogba ligava os contra-ataques, apostando na velocidade dos atacantes. Na final, Kanté esteve um pouco abaixo de seu nível, mas Pogba coroou uma grande partida com um belo gol, o terceiro francês.

O camisa 10 croata foi eleito o melhor jogador do Mundial pela FIFA. Premiação justa para o meia do Real Madrid, uma vez que Modric comandou a seleção da Croácia na melhor campanha da história do país, que precisou de três prorrogações no mata-mata para chegar na final contra a França. Modric marcou duas vezes e deu uma assistência no torneio.

Atacantes: Hazard (Bélgica), Mbappé (França) e Griezmann (França)

Mais meia do que atacante, o Hazard foi camisa 10 e capitão da melhor campanha da Bélgica na história das Copas. Foram três gols e duas assistências para o belga, que foi eleito o segundo melhor jogador de Mundial pela FIFA.

A dupla francesa foi responsável diretamente por oito dos 14 gols da seleção na vitoriosa campanha – quatro cada. Griezmann ainda colaborou com duas assistências; o atacante do Atlético de Madrid, que mudou de posição durante o torneio com a entrada de Giroud no time, cresceu na segunda fase, marcando contra Argentina, Uruguai e Croácia. Na final, além do gol de pênalti, foi ele quem cobrou a falta do primeiro gol, feito por Mandzukic, contra. Mbappé, que ganhou o prêmio de melhor jogador jovem da Copa, foi o segundo mais novo a marcar em uma final, atrás somente de Pelé. O francês ainda lembrou o Rei ao comandar sua seleção, com a camisa 10 e apenas 19 anos, em ótimas atuações, especialmente contra a Argentina.

Treinador: Roberto Martínez (Bélgica)

Depois de uma primeira fase sem muitos desafios e três vitórias nos três jogos, Martínez viu sua badalada equipe perdendo por 2 a 0 para o Japão, já no segundo tempo das oitavas. Aos 20 minutos, o treinador trocou os titulares Carrasco e Mertens por Chadli e Fellaini. A equipe virou a partida com gol dos substitutos e Martínez manteve as mudanças para o jogo contra o Brasil, também deslocando Lukaku para a ponta-direita e De Bruyne para o centro. No intervalo, os belgas já venciam os brasileiros por 2 a 0, com a seleção de Tite descarrilada. A ótima geração esteve próxima, mas não conseguiu vencer a França nas semis. Mesmo assim, consolidou a melhor campanha da história da Bélgica vencendo a Inglaterra por 2 a 0 na decisão do terceiro lugar – e grande parte dela vai na conta do treinador.

Menções honrosas

Além dos 11 titulares, uma boa equipe precisa de um banco de reservas à altura. Outros jogadores também se destacaram na Copa do Mundo e merecem, ao menos, uma menção honrosa dentro da seleção dos melhores. São os casos dos goleiros Courtois (Bélgica), que ganhou o prêmio Luva de Ouro da FIFA, e Subasic (Croácia), decisivo nas cobranças de pênaltis, além dos zagueiros Varane (França), seguro atrás e eficiente na frente, e Vida (Croácia), destaque na subestimada defesa croata que foi importante ao marcar contra a Rússia.

No meio-campo, Rakitic (Croácia) fez uma Copa consistente como parceiro de Modric na seleção vice-campeã. De Bruyne (Bélgica) brilhou contra o Brasil e na disputa do terceiro lugar, contra a Inglaterra, mas acabou devendo nas semifinais. No ataque, o artilheiro, Harry Kane (Inglaterra), que deixou seis gols contra Tunísia, Panamá e Colômbia (três deles de pênalti), e Perisic (Croácia), autor de três gols – um na final e um contra os ingleses na semi, quando também deu a assistência para a virada.

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