Os afetados pelo derramamento de óleo na Amazônia equatoriana querem transformar o desastre ambiental que enfrentam em turismo e denúncia. Para isso, criaram um roteiro em que visitantes podem ver a deterioração causada pelos poços de petróleo
Um ano após o rompimento da barragem da Vale que deixou 270 mortos, bombeiros seguem a procura pelos corpos ainda não encontrados. “Sabemos que nunca mais a veremos”, diz irmã de vítima ainda não localizada
Ministério Público de Minas Gerais responsabiliza funcionários e empresas pelo rompimento da barragem que deixou 270 mortos. Vale e Tüv Süd são denunciadas por crimes ambientais
Secretário de turismo de Pernambuco e representantes do setor se reúnem com ministro para debater medidas preventivas. “Tem cliente dizendo que vai ficar sem comer peixes e crustáceos por três meses”
Depois dos incêndios na Amazônia, petróleo de origem desconhecida contaminam há semanas ao menos 130 praias em nove Estados do Nordeste. Bolsonaro cogita "crime"
Há mais de três meses, os moradores de Barão de Cocais, em Minas Gerais, vivem sob tensão pelo risco de rompimento da barragem Sul Superior, que abastece a mina do Congo Soco. Perigo iminente alterou rotina e economia local
Morador de Barão de Cocais, o carreteiro Sílvio Faria fala sobre o risco de rompimento de barragem da Vale. Vídeo mostra a rotina alterada da cidade mineira na rota de um novo tsunami de lama
Mineradora identificou deformação na Mina de Gongo Soco, em Barão de Cocais, que levaria à terceira catástrofe do tipo na região de MG em menos de quatro anos
Afrouxar o licenciamento ambiental aumenta a margem de lucro das empresas, em função da redução dos custos. Porém, quando ocorre um desastre ambiental, o que há é uma socialização dos prejuízos, que são pagos pela sociedade como um todo
Advogada que luta para incluir o ecocídio, a morte do meio ambiente, na lista de crimes contra a paz, defende que é preciso punir criminalmente diretores de empresas que cometem atrocidades; na Corte Penal Internacional, se necessário
Bombeiros ainda buscam por 131 pessoas desaparecidas após rompimento da barragem da Vale. Sobreviventes e parentes de vítimas tentam cicatrizar as dores e o trauma após tragédia
Desocupações ocorreram nas cidades de Ouro Preto e Nova Lima, em Minas Gerais
Mineradora afirma que são ações preventivas, mas três das cinco barragens estão na "zona de atenção" de risco da empresa
Dois executivos, dois gerentes e quatro técnicos são investigados por suspeita de autoria ou participação em centenas de homicídios, por crimes ambientais e de falsidade ideológica
As buscas continuam após o colapso de uma barragem que matou pelo menos 166 pessoas. Ainda há 160 desaparecidos. O Ministério Público acusou a Vale de ter conhecimento desde outubro de 2018 do risco de rompimento
Relatório interno da mineradora em 2018 diz que, se alerta funcionasse, vítimas fatais poderiam ter sido reduzidas a menos de dez. Empresa diz que não existe estudo com "qualquer menção a risco de colapso iminente" na mina
160 pessoas ainda não foram encontradas, o que dificulta o enfrentamento do luto dos que ficam. "Não há cura. A cura é encontrar o corpo", diz especialista