_
_
_
_
Cinema
Coluna
Artigos de opinião escritos ao estilo de seu autor. Estes textos se devem basear em fatos verificados e devem ser respeitosos para com as pessoas, embora suas ações se possam criticar. Todos os artigos de opinião escritos por indivíduos exteriores à equipe do EL PAÍS devem apresentar, junto com o nome do autor (independentemente do seu maior ou menor reconhecimento), um rodapé indicando o seu cargo, título académico, filiação política (caso exista) e ocupação principal, ou a ocupação relacionada com o tópico em questão

A brasileira que roubou o coração de Deadpool

Morena Baccarin, fã dos quadrinhos, tem papel importante no novo filme da Marvel

Morena Baccarin em uma cena de Deadpool.
Morena Baccarin em uma cena de Deadpool.AP
Mais informações
Susan Sarandon, o ‘problema’ de ser sexy aos 69 em Hollywood
DiCaprio: “Hollywood foi vergonhosamente racista com os indígenas”

São muitos os que pensam que Deadpool, um dos personagens mais cínicos da Marvel, um “meta super-herói” capaz de zombar do mais sagrado, não tem coração. E todos eles estão certos porque uma brasileira se encarregou de roubar para si esse herói de papel em sua primeira incursão cinematográfica. É Morena Baccarin, atriz, estrela, mãe e, a julgar por sua filmografia, uma verdadeira fã dos quadrinhos. “Conheço esse mundo, fiz parte dele porque ia com frequência à livraria Forbidden Planet, em Nova York. Mas eram coisas do meu irmão, algo que fazia com ele”, confessa ao EL PAÍS. Parece mentira, porque Deadpool não é sua primeira incursão no gênero.

O exotismo dessa beleza nascida no Rio de Janeiro há 36 anos fez de Morena Baccarin a candidata perfeita para dar vida a figuras de outra dimensão, como a cortesã interestelar de Serenity - A Luta Pelo Amanhã, a alienígena da série Stargate SG-1 e, mais recentemente, a doutora Leslie Thompkins de Gotham, a aliada de um jovem Batman. Tudo isso antes de se transformar na mulher que rouba o coração de Deadpool (interpretado por Ryan Reynolds). “Digo com sinceridade que não sei se eu me apaixonaria por Deadpool, mas minha personagem certamente está”, afirma sobre este super-herói de quem se espera um sucesso mundial de bilheteria.

Morena é filha do jornalista Fernando Baccarin e da atriz brasileira Vera Setta. Baccarin se mudou com sua família a Nova York quando tinha sete anos, mas o Brasil continua em sua memória e em seu coração. Especialmente na época de Carnaval quando recorda de suas aventuras nos desfiles. “Eu me considero brasileira. Em casa com minha mãe e com meu filho falo em português e na mesa não existe nada melhor do que a comida de meu país. A feijoada é um pouco pesada para meu estômago, mas adoro moqueca e brigadeiro, meu Deus! É a melhor sobremesa do mundo”, afirma enquanto passa a mão na barriga. Não o faz por gulodice, mas com amor de mãe, grávida de seu segundo filho fruto de sua relação com Ben McKenzie, o ator com quem trabalha em Gotham.

Não existe uma data para o casamento com McKenzie. Um juiz determinou ano passado que a atriz deve pagar 23.000 dólares (91.696 reais) por mês ao seu marido anterior, Austin Check, pai de seu primeiro filho, Julius, até que este seja maior de idade.

Em Deadpool, Baccarin deixou para trás suas inibições protagonizando uma cena de sexo com Reynolds que dará o que falar aos seus fãs. “Essas cenas sempre intimidam”, confessa. Mas seu amor por um personagem como Vanessa lhe fez superar qualquer dúvida. “Como atriz é raro encontrar um papel assim, uma mulher que desafia o parceiro, que tem cenas de ação, que tem humor, sensualidade. Olhe outros filmes que estão em cartaz, A Grande Aposta, Spotlight. Você não encontra uma mulher em lugar nenhum! Deadpool tem três mulheres em seu elenco e isso é incomum em uma indústria que contrata uma atriz para cada três ou quatro atores”, se queixa.

Morena Baccarin faz de cada trabalho uma conquista. Demonstrou isso em sua passagem por Homeland. A série a colocou no mapa para o grande público e com ela conseguiu sua primeira indicação ao Emmy graças a um papel muito mais real, a esposa de um prisioneiro de guerra que após ser dado como morto volta para casa. “O trabalho na série foi um grande momento, mas acredito que é só o começo de muita coisa boa que ainda está por vir”, diz confiante no futuro que a espera como mãe e como atriz.

Tu suscripción se está usando en otro dispositivo

¿Quieres añadir otro usuario a tu suscripción?

Si continúas leyendo en este dispositivo, no se podrá leer en el otro.

¿Por qué estás viendo esto?

Flecha

Tu suscripción se está usando en otro dispositivo y solo puedes acceder a EL PAÍS desde un dispositivo a la vez.

Si quieres compartir tu cuenta, cambia tu suscripción a la modalidad Premium, así podrás añadir otro usuario. Cada uno accederá con su propia cuenta de email, lo que os permitirá personalizar vuestra experiencia en EL PAÍS.

En el caso de no saber quién está usando tu cuenta, te recomendamos cambiar tu contraseña aquí.

Si decides continuar compartiendo tu cuenta, este mensaje se mostrará en tu dispositivo y en el de la otra persona que está usando tu cuenta de forma indefinida, afectando a tu experiencia de lectura. Puedes consultar aquí los términos y condiciones de la suscripción digital.

Mais informações

Arquivado Em

Recomendaciones EL PAÍS
Recomendaciones EL PAÍS
_
_