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Johnson & Johnson solicita aprovação da sua vacina às autoridades sanitárias dos EUA

Imunização é administrada em dose única, e ampolas podem ser conservadas em geladeiras comuns

Ampolas da vacina da Johnson & Johnson, em uma foto de outubro passado.
Ampolas da vacina da Johnson & Johnson, em uma foto de outubro passado.DADO RUVIC (Reuters)
Antonia Laborde
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A Johnson & Johnson solicitou na tarde desta quinta-feira à Administração de Alimentos e Medicamentos dos Estados Unidos (FDA, na siglas em inglês) que aprove sua vacina de dose única contra a covid-19 para uso emergencial. O laboratório anunciou que nas próximas semanas também solicitará a mesma aprovação às autoridades sanitárias europeias. Funcionários da FDA informaram que especialistas externos discutirão sobre a vacina em uma reunião pública em 26 de fevereiro.

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A solicitação é “um passo fundamental para reduzir a carga de doença para as pessoas em todo o mundo e pôr fim à pandemia”, disse em nota Paul Stoffels, diretor científico da Johnson & Johnson. Se a vacina receber a aprovação do órgão regulador norte-americano, será a terceira a ser autorizada nos Estados Unidos, um passo necessário para obter a ansiada imunidade coletiva. Além de exigir apenas uma dose, ela tem a vantagem de poder ser armazenada a uma temperatura de geladeira, e não de congelador.

O pedido do gigante farmacêutico se baseia em um relatório, apresentado na semana passada, segundo o qual essa vacina teve 66% de efetividade nas três regiões onde foi testada: Estados Unidos, América Latina e África do Sul. É 85% eficaz na prevenção das formas graves da doença; após 28 dias, nenhum dos participantes vacinados precisou ser hospitalizado.

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O ensaio revelou que a taxa de eficácia contra doenças moderadas e graves foi de 72% nos Estados Unidos, mas de apenas 57% na África do Sul, onde uma variante altamente contagiosa do coronavírus está provocando a maioria dos casos. A companhia informou que prevê fornecer até o final de junho as 100 milhões de doses que prometeu aos Estados Unidos. Aproximadamente 30 milhões delas, fabricadas nos Países Baixos e em Baltimore, poderiam estar disponíveis no começo de abril.

Diferentemente das duas vacinas atualmente autorizadas nos Estados Unidos – Pfizer/BioNTech e Moderna –, a da J&J não exige uma segunda injeção nem uma cadeia de frio específica para transporte e conservação, o que faz dela uma boa candidata para uso em lugares onde as infraestruturas de transporte e armazenamento refrigerado são insuficientes.

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