Brasil, Espanha, EUA e outros países condenam eleições na Venezuela
Decisão de convocar Assembleia Constituinte foi vista por parte da comunidade internacional como ruptura da ordem democrática. Comunicado do Itamaraty pede diálogo
![Explosão na Praça Altamira, zona rica de Caracas.](https://imagenes.elpais.com/resizer/v2/BYLHSSMXDHBXAJMLAUL5UTTHJI.jpg?auth=f36c6f5d5e0b36a65b6b63028cc602ef303462d73ac384aa6cbd83b687fd158d&width=414)
![El País](https://imagenes.elpais.com/resizer/v2/https%3A%2F%2Fs3.amazonaws.com%2Farc-authors%2Fprisa%2F0b9a52b8-006a-4382-938a-05e3d58f07cf.png?auth=d7a4bd5f610bf92a4f1d3b8bd39266a940bc685b735267a60e73646c6f66a05c&width=100&height=100&smart=true)
Os venezuelanos foram convocados pelo presidente Nicolás Maduro para escolher, neste domingo, os integrantes de uma Assembleia Constituinte, com regras de jogo que favorecem ao chavismo. Os 545 membros que formarão a Assembleia irão redigir uma nova Constituição para substituir a promulgada em 1999 na gestão de Hugo Chávez. Nem os partidos da oposição, agrupados na Mesa da Unidade Democrática (MUD), nem a pressão dos Estados Unidos, da União Europeia e de muitos países da região foram suficientes para impedir os planos de Maduro. Radicalmente contra a medida, a oposição voltou às ruas neste domingo para protestar e foi duramente reprimida pelas forças de segurança. Desde a noite de sábado, cerca de 15 pessoas morreram no dia mais sangrento da história eleitoral do país. Segundo líderes da oposição, a abstenção foi superior a 90%, o que contradiz declaração de Maduro que classificou o pleito deste domingo como "uma jornada de sucesso". Veja abaixo como o EL PAÍS relatou os principais acontecimentos do dia.