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Reprovação de Bolsonaro sobe e aprovação cai, aponta Datafolha

38% considera o Governo ruim ou péssimo. Pesquisa também mostra que 44% dos entrevistados afirma que nunca confia no que o presidente fala

Jair Bolsonaro durante encontro com o presidente chileno Sebastian Pinera no Palácio da Alvorada Palace, no dia 28 de agosto
Jair Bolsonaro durante encontro com o presidente chileno Sebastian Pinera no Palácio da Alvorada Palace, no dia 28 de agostoAdriano Machado (REUTERS)

Pesquisa Datafolha, divulgada nesta segunda-feira pela Folha de S.Paulo, mostra queda na popularidade do presidente Jair Bolsonaro. O percentual de reprovação subiu de 33% para 38%, em relação ao levantamento feito em julho.

O total de entrevistados que consideram o Governo como “ótimo ou bom” caiu de 33% para 29%, mudança que ainda está dentro da margem de erro da pesquisa. Como na última pesquisa, 30% consideram o governo como “regular”. Foram ouvidas 2.878 pessoas com mais de 16 anos em 175 municípios brasileiros, entre os dias 29 e 30 de agosto. A margem de erro é de 2%.

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Segundo o levantamento, a aprovação a Bolsonaro teve a queda mais expressiva desde o início do governo e caiu principalmente entre os mais ricos (15 pontos percentuais), de 52% para 37%.

A rejeição ao presidente saltou no nordeste, de 41% para 52%. No começo de julho, o presidente insultou os governadores do Nordeste, descrevendo-os genericamente como “governadores de Paraíba”.

O presidente também sofreu perda de apoio entre os mais ricos, aqueles com renda mensal acima de 10 salários mínimos, de acordo com o levantamento. Neste segmento, a aprovação caiu para 37% em agosto ante 52% em julho.

Também aumentou a rejeição ao comportamento de Bolsonaro. Para 32%, o presidente não se comporta de forma adequada para o cargo em nenhuma ocasião, uma alta de 7 pontos em relação a julho.

Outro ponto marcante da pesquisa Datafolha é o percentual de entrevistados que afirma não confiar no que o presidente diz: 44% nunca acreditam no que o presidente fala, 36% confia às vezes e 19%, às vezes.

A escalada da retórica pela polarização por parte do presidente marcou os dois meses que separam as pesquisas. O Governo passa por uma imensa crise ambiental com as queimadas na Amazônia. Nos últimos meses, o presidente também indicou o próprio filho para a embaixada dos Estados Unidos e também voltou a questionar a Comissão da Verdade —o discurso saudosista em relação à ditadura militar é uma marca de seu Governo.

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