As vítimas do atentado em Barcelona
Autoridades da Espanha indicam que há vítimas de 35 nacionalidades, incluindo mortos e feridos

Entre os estrangeiros assassinados no atentado de quinta-feira em La Rambla de Barcelona há pelo menos três alemães, dois italianos, uma mulher belga e uma portuguesa, de acordo com diferentes fontes desses países. Apenas o caso da Bélgica está oficialmente confirmado. Há também três espanhóis, dos quais um já foi identificado, entre os mortos no atropelamento. A Agência Espanhola de Proteção Civil disse que há mortos e feridos de 35 nacionalidades, enquanto que o presidente da Catalunha, Carles Puigdemont, afirmou que a maioria dos feridos são estrangeiros, de mais de 20 nacionalidades. A França informou que 26 pessoas hospitalizadas são cidadãos desse país. A Generalitat informou que entre as vítimas fatais há menores de idade, sem especificar quantos.
Uma van atropelou, na quinta-feira, dezenas de pessoas em um dos lugares mais turísticos da capital catalã, causando 13 mortos e centenas de feridos, 15 deles graves, 23 menos graves e cerca de 50 leves.
Por enquanto, as autoridades espanholas só detalharam que há vítimas, entre mortos e feridos, de pelo menos 35 países, entre esses, Alemanha, Argentina, Austrália, China, Cuba, França, Espanha, Grécia, Itália e Venezuela, sem especificar se eram feridos ou mortos. Já foi feita a autópsia nos corpos dos 13 falecidos e foram tomadas amostras de DNA para identificá-los.
Nous devons malheureusement déplorer une victime belge à #Barcelone J'adresse mes condoléances à sa famille et à ses proches.
— didier reynders (@dreynders) August 17, 2017
As primeiras informações oficiais divulgadas pelo Governo alemão indicam que seriam 13 os cidadãos alemães feridos. Vários deles estariam muito graves, como foi citado pela imprensa local a partir de fontes do ministério de Relações Exteriores. As mesmas fontes não descartam que pode existir vítimas fatais entre os cidadãos alemães. A rede de televisão pública ZDF informou horas antes, citando fontes dos organismos de segurança, que três alemães teriam morrido no ataque.
A morte de uma cidadã belga foi confirmada pelo ministro de Relações Exteriores do país, Didier Reynders, no Twitter: “Lamentamos uma vítima belga em Barcelona. Minhas condolências à família e parentes.” O ministro detalhou que se trata de uma mulher, e acrescentou que o consulado está em contato com outros dois compatriotas que permanecem hospitalizados, um deles grave. O prefeito de Tongeren, uma cidade flamenca perto da fronteira holandesa, confirmou que a falecida é moradora do município. A imprensa local a identificou como Elke V., de 44 anos, funcionária do serviço postal que estava visitando Barcelona com seu marido, militar, e seus dois filhos de 11 e 14 anos. Não se sabe se eles estão entre os feridos.
O primeiro-ministro italiano, Paolo Gentiloni, confirmou a morte de dois compatriotas no ataque a La Rambla. Trata-se de Bruno Gulotta, de 35 anos, que estava de férias em Barcelona com sua família, conforme informou sua empresa Tom’s Hardware. “Nosso colega e amigo Bruno Gulotta foi atropelado e morto por um terrorista infame no coração de Barcelona”, afirma a empresa em seu site. O outro italiano morto no ataque é Luca Russo, engenheiro de 25 anos.
#Barcellona Italia ricorda Bruno Gulotta e Luca Russo e si stringe attorno alle loro famiglie La libertà vincerà la barbarie del terrorismo
— Paolo Gentiloni (@PaoloGentiloni) August 18, 2017
Fontes do Governo português informaram à agência EFE que uma cidadã de seu país, de 74 anos, está entre as vítimas fatais. É uma mulher que reside no distrito de Lisboa e que, aparentemente, estava fazendo turismo em Barcelona.
O ministro de Relações Exteriores francês, Jean-Yves Le Drian, confirmou em um comunicado que entre os feridos após o atentado há 26 pessoas daquele país. De acordo com o ministério, 11 franceses estão seriamente feridos, um número que o ministro do Interior, Gérard Collomb, aumentou para 17. Em qualquer caso, trata-se de um “preço alto” que a França pagou no “terrível ataque” em Barcelona, disse em um tuite o presidente, Emmanuel Macron, que voltou a expressar “todo seu apoio” às vítimas e suas famílias.
Le Drian viaja na sexta-feira para Barcelona para visitar as vítimas francesas do que chamou de “ato covarde” e também para “garantir o apoio da França ao povo e às autoridades espanholas”. Também já está a caminho uma equipe médica com psicólogos para atender os franceses afetados, confirmou o vice-porta-voz do ministério de Relações Exteriores, Alexandre Giorgini. A presença francesa é forte na Catalunha, lembrou. Cerca de 35.000 franceses vivem em Barcelona e seus arredores, um número ao qual deve ser somado o forte fluxo de turistas que a cada ano visita Barcelona, um dos destinos favoritos dos franceses.
A Austrália informou que oito de seus cidadãos foram afetados. São quatro feridos, entre eles uma mulher que viajava com passaporte britânico e está hospitalizada com ferimentos graves; outra mulher está em estado grave, mas estável. Uma das feridas é Jom Cadman. Sua família informou de Sydney que seu filho Julian, de sete anos, que estava com ela no momento do ataque, continua desaparecido.
O Ministério de Relações Exteriores da Colômbia informou que um de seus cidadãos está ferido e outro, desaparecido.
Em Tarragona permanecem hospitalizadas quatro pessoas como consequência do atropelamento de Cambrils, no qual cinco terroristas foram mortos e uma pessoa faleceu no ataque.
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