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Alexandre de Moraes é confirmado como ministro do STF

Senado aprova nomeação do escolhido por Temer para ocupar a vaga de Teori Zavascki

Alexandre de Moraes, durante a sabatina na CCJ do Senado nesta terça-feira.
Alexandre de Moraes, durante a sabatina na CCJ do Senado nesta terça-feira.ADRIANO MACHADO (REUTERS)
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Alexandre de Moraes foi confirmado nesta quarta-feira como o mais novo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF). Indicado pelo presidente Michel Temer para o cargo, ele foi aprovado pelo plenário do Senado com 55 votos a favor e 13 contrários e, assim, irá ocupar a vaga que era de Teori Zavascki, morto em um acidente aéreo em janeiro. Para ser nomeado, era necessário ter a maioria absoluta dos votos, 41. A posse de Moraes como ministro da principal Corte do Brasil deve ser em até 30 dias.

A aprovação acontece um dia após o ministro licenciado da Justiça passar por uma sabatina na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa que durou mais de 11 horas. Ao final do interrogatório —que abordou temas como a Operação Lava Jato (que envolve boa parte dos senadores que o interrogaram), a descriminalização da maconha e o PCC— ele foi aprovado pela CCJ por 19 votos a favor e 7 contra.

Cartaz levantado pela oposição durante a sabatina de Alexandre de Moraes, no STF.
Cartaz levantado pela oposição durante a sabatina de Alexandre de Moraes, no STF.Eraldo Peres (AP)

Aos 48 anos, Moraes chega ao topo da carreira jurídica e pode ficar na função até 2044, quando atingirá os 75 anos, o limite de idade para ocupar função pública. Advogado constitucionalista, o novo ministro teve uma carreira acadêmica que se mesclou nos últimos anos com cargos no serviço público.

Foi filiado ao DEM, ao PMDB e ao PSDB. Foi secretário municipal de Transporte de São Paulo na gestão do ex-prefeito Gilberto Kassab, secretário estadual de Justiça e de Segurança Pública paulista no Governo Geraldo Alckmin e ministro da Justiça de Michel Temer.

Apesar de diversas polêmicas que o cercaram nos últimos meses, de protestos promovidos por partidos opositores e por um abaixo-assinado com mais de 270.000 assinaturas contrárias à sua nomeação, ele sempre contou com apoio político para chegar ao Supremo.

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