Frantz Fanon: um clássico para entender o colonialismo
O escritor martinicano ilustrou magistralmente o trauma colonial. Seis décadas após sua morte, recordamos sua obra e seu legado
O escritor martinicano ilustrou magistralmente o trauma colonial. Seis décadas após sua morte, recordamos sua obra e seu legado
O príncipe Charles visita a ilha, que à meia-noite desta segunda para terça-feira mudará sua forma de Governo
Vencedor do Nobel deste ano reflete sobre o conceito de literatura pós-colonial e as limitações do reconhecimento. “É a escrita que está sendo premiada, não a percepção dos leitores”
Repassamos alguns dos temas que irrigam a obra do novo Nobel de Literatura, o escritor de origem tanzaniana Abdulrazak Gurnah
O escritor tanzaniano, radicado no Reino Unido desde o final da década de 1960, leva o prêmio mais importante das letras universais
Aprovação tornou livre os filhos de escravizados que nasceram a partir de 28 de setembro de 1871, mas pais ainda eram cativos. Medo era de conflito no convívio entre escravos e libertos
Também filósofo, o intelectual franco-americano, autor de um ensaio-manifesto sobre o tema, alerta para o surgimento de novas formas de desumanizar a comunidade negra
EL PAÍS reúne representantes da cultura e da academia para conhecer sua postura sobre a substituição na Cidade do México da escultura do navegador por um monumento à mulher indígena
Paulo ‘Galo’ Lima, líder do movimento Revolução Periférica, que assumiu a autoria do ato político, e sua esposa Géssica Barbosa foram detidos nesta quarta. Historiadores pedem abertura de diálogo: “Já passou da hora de ressignificarmos os monumentos”
Um bandeirante é, acima de tudo, um predador. Celebrá-lo é afirmar um “desenvolvimento” de um país composto por uma nata encastelada em condomínios e uma grande massa que ainda hoje é caçada
Grupo chamado de Revolução Periférica assumiu a autoria do ato e uma pessoa foi presa. Monumento de 1963 é alvo de críticas por homenagear figura ligada à exploração e dizimação de índios e negros
Metade dos indígenas da Califórnia vivia mais do que 47 anos até a chegada dos missionários espanhóis em 1769; a metade morria sem completar 22 após esse ano
Arrastados pela denúncia de racismo estrutural do Black Lives Matter, países como a França e a Alemanha mudam sua política relativa ao passado imperial e à escravidão
Peritos dizem se tratar de monumentos arqueológicos alguns dos objetos que a Sotherby’s oferece ao lance mais alto até 18 de maio
Monumento a Sebastián de Belalcázar em Cali cai em dia de protestos em todo o país contra a impopular reforma tributária do presidente Iván Duque em meio à terceira onda da covid-19
O medo das vacinas no Brasil é mais antigo até do que a célebre Revolta da Vacina, de 1904. O país viveu um drama sanitário do mesmo tipo no decorrer do século 19. A doença em questão era a varíola
Apesar da falta de igualdade de todos perante a lei, o Código Criminal do Império foi considerado tão vanguardista que serviria de molde até para nações europeias, como a Espanha e Portugal
Peças arqueológicas e um documento da coroa espanhola sobre Esteco desafiam a lenda bíblica que envolve a cidade efêmera dos séculos XVI e XVII
Diante das queimadas que agora retornam, devemos nos lembrar que a destruição pelo fogo é nossa maior herança colonial
Um quarto dos aspirantes à reeleição em novembro se declara mais negro ou mais branco do que em 2016. STF aprovou divisão proporcional da cota financeira para candidatos negros já neste ano
Burundi, que pede 36 bilhões de euros à Alemanha e Bélgica, entra para a lista de nações que reivindicam compensação pelos prejuízos sofridos com trabalhos forçados e divisões étnicas
Escritor francês imagina uma conquista da América ao contrário em ‘Civilizações’, história alternativa do colonialismo onde os ameríndios invadem a Europa e a transformam em um paraíso de tolerância religiosa e justiça social
Demorou muito tempo até que eu percebesse o quanto a pretensa especificidade da filosofia ocidental era um dos mais brutais dispositivos coloniais já inventados
Um fotógrafo e um historiador rastreiam as marcas deixadas pelo tráfico de pessoas na África. O resultado se transformou em um livro e, agora, em uma série documental para TV
O trabalho de Joaquim Pinto de Oliveira chegou a ser apagado das páginas da história, mas ainda resiste ao tempo no centro da capital paulista
Documentos históricos do Arquivo do Senado mostram que, apesar da destruição que a febre amarela produzia no final do século XIX, houve políticos que minimizaram a gravidade da epidemia
Na década de 30, quase meio século após a assinatura da Lei Áurea, Vicente da Silva foi escravizado no interior de Minas. Aos 18 anos, rompeu o ciclo perverso e prosperou com a expansão da capital