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Terremoto de magnitude 6,8 abala a costa do mar Egeu e causa ao menos 19 mortes na Turquia e na Grécia

Centenas de pessoas ficaram feridas nos dois países pelas informações divulgadas pelas autoridades até agora, mas equipes ainda tentam resgatar sobreviventes presos nos escombros

Pessoas tentam resgatar sobreviventes após um terremoto na cidade turca de Izmir, nesta sexta-feira. No vídeo, os efeitos do abalo. Vídeo: REUTERS | ATLAS
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Um forte terremoto sacudiu a costa do mar Egeu nesta sexta-feira e deixou ao menos 19 mortos, 17 na Turquia e dois na Grécia, e mais de 700 feridos. O local mais afetado foi Izmir, a terceira maior cidade turca e um de seus polos econômicos, onde pelo menos 20 edifícios desabaram. Equipes de resgate trabalham para retirar quem ficou preso nos escombros.

O terremoto ocorreu às 14h51 (8h51 no horário de Brasília), a 17 quilômetros da costa turca e a uma profundidade de quase 12 quilômetros. A magnitude foi de 6,8, de acordo com o Instituto Sismológico Kandilli em Istambul, embora medições nos Estados Unidos a elevassem para 7.

A televisão turca mostrou imagens de vários prédios de quatro ou cinco andares completamente desabados e nos quais equipes de resgate trabalhavam sem parar para tentar remover os escombros. A rede Habertürk também informou que vários canos estouraram causando inundações.

No mar, o terremoto produziu um tsunami e as ondas levaram vários navios no porto de Sigacik. Várias ondas também atingiram a ilha grega de Samos, cobrindo as ruas de água. O prefeito da cidade costeira turca de Seferihisar, Ismail Yetiskin, relatou que a água também entrou ali e inundou várias casas. “Não temos informações sobre mortos [na cidade], mas provavelmente existem”, declarou.

“Colocamos à disposição das vítimas todos os meios do Estado”, disse o presidente turco Recep Tayyip Erdogan, que contatou as autoridades para mobilizar recursos de outras províncias e ajudar os afetados. Apesar das relações tensas entre os dois países nos últimos meses, o ministro grego das Relações Exteriores, Nikos Dendias, contatou seu homólogo turco, Mevlüt Çavusoglu, para oferecer o apoio necessário.



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