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Bolsonaro tem alta e deixa hospital em São Paulo

Presidente segue direto para Brasília, acompanhado da primeira-dama, Michele. "Finalmente deixamos em definitivo o risco de morte", tuitou o presidente

O presidente Bolsonaro, ao deixar o hospital.
O presidente Bolsonaro, ao deixar o hospital.Presidência
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O diário de Bolsonaro no hospital em alguns tuítes

O presidente Jair Bolsonaro recebeu alta médica nesta quarta-feira e deixou o Hospital Albert Einstein, em São Paulo, no início da tarde, após passar 17 dias internado. Ele estava no hospital desde 27 de janeiro, quando foi internado para ser submetido, no dia seguinte, a uma cirurgia para retirada da bolsa de colostomia que levava desde que sofreu um atentado à faca em setembro, e para reconectar o intestino após o atentado a faca que sofreu.

Bolsonaro deixou o hospital sob forte esquema de segurança e seguiu direto para o aeroporto de Congonhas, de onde partiu com destino a Brasília, acompanhado da primeira-dama, Michele. Ele chegou à capital federal pouco depois das 14h.  De acordo com o porta-voz da Presidência, Otávio do Rêgo Barros, o presidente iria direto para o Palácio da Alvorada e não tem previsão de compromissos na tarde desta quarta-feira.

Segundo o último boletim médico, o presidente apresentou boa evolução clínica, está sem febre e sem dor abdominal e com o quadro pulmonar em resolução. Bolsonaro agora deve manter uma dieta leve e com suplemento nutricional. A recomendação dos médicos é que o presidente retome seus compromissos aos poucos e priorize o descanso.

A previsão inicial era de que o presidente ficasse internado dez dias, mas a necessidade de tratamento com antibióticos e depois o diagnóstico de pneumonia estenderam o período de permanência no hospital. Foi a terceira cirurgia a que ele se submeteu nos últimos meses desde que sofreu uma facada em um evento de campanha eleitoral em Juiz de Fora (MG). Inicialmente, Bolsonaro foi submetido a uma operação de emergência na cidade mineira para estancar sangramentos nos intestinos grosso e delgado e em uma veia abdominal e para a colocação da bolsa de colostomia. Posteriormente, passou por novo procedimento por causa de aderências na parede intestinal.

O porta-voz do Governo informou ainda que o presidente Jair Bolsonaro será monitorado pela equipe médica da Presidência, com enfermeiros e fisioterapeutas. E desmentiu os boatos relacionados a sua saúde que circularam durante o período de internação, negando que tenha havido qualquer suspeita de câncer.

Bolsonaro comemorou a alta médica em suas redes sociais: "Finalmente deixamos em definitivo o risco de morte", tuitou o presidente, ao deixar o Hospital Albert Einstein.

Com informações da Agência Brasil e Reuters.

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