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River x Boca: final da Libertadores deixa a Argentina após ataque a ônibus

Conmebol anuncia que o Superclássico será disputado fora do país dos clubes finalistas

O técnico do River, Marcelo Gallardo, cumprimenta Gonzalo Lamardo, que ficou ferido no ataque ao ônibus do Boca.
O técnico do River, Marcelo Gallardo, cumprimenta Gonzalo Lamardo, que ficou ferido no ataque ao ônibus do Boca.Matias Napoli (EFE)
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A final da Copa Libertadores 2018 entre River Plate e Boca Juniors, prevista para o estádio Monumental de Núñez, em Buenos Aires, vai ser disputada em outro país no dia 8 ou 9 de dezembro. Em reunião na sede da Conmebol, em Assunção, no Paraguai, que contou com a presença dos presidentes de ambos os clubes, a entidade definiu apenas que a partida não acontecerá na Argentina, sem precisar a nova data, tampouco o estádio ou o horário em que será realizada.

No último sábado, a partida teve de ser suspensa depois da torcida do River jogar pedras e bombas de gás de pimenta no ônibus do Boca, na chegada ao palco da decisão. O clube visitante protocolou um pedido de punição ao rival, com base no regulamento do torneio, pelos incidentes provocados por seus torcedores. De acordo com a petição assinada pelo presidente Daniel Angelici, a equipe xeneize quer a suspensão definitiva do jogo e a eliminação do River Plate, o que automaticamente lhe tornaria campeã da edição 2018 sem a necessidade de disputar a final. O Tribunal de Disciplina da Conmebol ainda vai julgar o caso.

Durante o atentado, estilhaços dos vidros feriram jogadores como o capitão do Boca, Pablo Pérez, que sofreu um corte no braço e uma lesão no olho esquerdo. Ele precisou ser atendido em uma clínica fora do estádio, mas já foi liberado neste domingo. Ainda no sábado, Carlos Tévez criticou dirigentes da FIFA e da Conmebol que tentavam forçar a realização da partida, apesar dos jogadores feridos do Boca. "Não estamos em condições de atuar. Querem nos obrigar a jogar a partida."

Revoltados com os distúrbios, que também incluíram conflitos entre barra bravas e policiais na entrada do Monumental, os aficionados do River protestaram contra o presidente argentino Maurício Macri antes de deixar as arquibancadas. Os millonarios já adentravam o estádio no domingo antes da partida ser novamente adiada. No jogo de ida, o confronto na Bombonera, que terminou empatado em 2 a 2, também precisou ser adiado por causa das fortes chuvas que castigaram Buenos Aires.

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