Em São Paulo, 36 pessoas são detidas nos protestos
Três manifestantes ligados ao MTST serão indiciados por explosão, incêndio e associação criminosa
Os protestos contra as reformas do Governo Michel Temer em São Paulo nesta sexta-feira terminaram com 36 pessoas levadas a delegacias no Estado, segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP). Três delas, ligadas ao Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), foram presas em flagrante e indiciadas por explosão, incêndio e incitação ao crime.
"Com o grupo foram apreendidos um galão de combustível aberto, tochas e isqueiros. Eles iam começar a colocar fogo em pneus quando a polícia frustrou a ação. Eles também portavam pregos retorcidos, usados para furar pneus de carros e viaturas", destacou o órgão em nota, em que também afirmou que integrantes do grupo atiraram rojões contra os policiais.
O movimento, por sua vez, acusa a polícia de agir de forma violenta contra a manifestação onde seus três militantes foram presos. Ela aconteceu por volta das 7h, na Radial Leste, próximo a Itaquera, zona leste de São Paulo. "A polícia chegou de forma truculenta, com bombas, intimidando. No momento em que as pessoas foram presas não havia nenhum bloqueio com fogo", afirma Josué Rocha, um dos coordenadores do MTST. Além dos três, outros três manifestantes do grupo foram detidos no mesmo momento, mas, segundo a SSP, eles foram ouvidos como testemunhas e seriam liberados.
A nota da Secretaria de Segurança Pública também afirma que quatro pessoas foram detidas em flagrante no começo da manhã, após bloquearem um trecho da Rodovia Anhanguera e tentarem formar novo bloqueio em outra avenida da região de São Domingos, região noroeste da capital. O grupo, diz o órgão, usou artefatos para furar pneus de veículos e usou barreiras com pneus queimados. Eles foram levados à delegacia e autuados por associação criminosa e atentado contra a segurança de outro meio de transporte. Após o pagamento de fiança, eles foram liberados.
Outras seis pessoas foram levadas pela Polícia Militar para o 92º DP, no Parque Santo Antônio, zona sul de São Paulo, por "planejar atear fogo em ônibus e outros veículos". Segundo a polícia, foi apreendido um galão de combustível, mas como eles "apenas atearam fogo em uma caçamba de lixo, foi registrado um boletim de ocorrência de natureza não criminal" e eles foram liberados. Também houve a detenção de cinco pessoas em Osasco (Grande São Paulo) por terem murchado o pneu de um ônibus durante a manifestação, mas todos foram liberados. A SSP não detalhou o motivo da detenção dos demais manifestantes.
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