_
_
_
_

Como homens e mulheres veem a violência de gênero?

Concurso de fotografia destaca olhares sobre problema que afeta uma em cada três mulheres no mundo

Mais informações
Uma vida sem violência de gênero
Lei Maria da Penha completa dez anos entre comemorações e preocupações

Pense por um momento nos conceitos de “empoderamento feminino” e “superação da violência” e reflita: que imagens elas evocam? Um concurso patrocinado pelo Banco Mundial e a Secretaria da Mulher da Câmara dos Deputados fez essa mesma pergunta, via redes sociais, a fotógrafos de todo o Brasil. Como resposta, 380 artistas enviaram 720 fotos, algumas literais, outras extremamente poéticas.

As campeãs das duas categorias — para jovens de 14 a 17 anos e adultos — foram escolhidas em duas etapas. Na primeira delas, um júri especializado escolheu 52 finalistas baseando-se em critérios como qualidade técnica e artística, adequação ao tema e contribuição da obra para o fortalecimento do debate.

A segunda fase se deu em votação pelas redes sociais e consagrou três vencedores em cada categoria, além de 15 menções honrosas distribuídas entre jovens e adultos. O resultado foi uma celebração dos olhares masculinos e femininos sobre um tema capaz de gerar impactos emocionais, sociais e econômicos sobre todas as pessoas, independentemente do gênero. Estima-se que uma em cada três mulheres em todo o mundo foi ou será vítima de violência ao longo da vida.

Entre os trabalhos vencedores, há uma mensagem em comum: as agressões deixam marcas no corpo e na alma, mas também podem ser superadas se a vítima recebe apoio da sociedade.

Esse amparo começa no Estado. Requer leis, como a Maria da Penha — com 10 anos de existência celebrados em 2016 —, e profissionais habilitados, como mostrado nas imagens homenageando o trabalho das policiais que socorrem as vítimas. Mas também precisa existir entre as próprias mulheres, num conceito cada vez mais popular nas redes sociais: o de sororidade.

A ideia de irmandade entre mulheres e meninas é especialmente forte no trabalho das fotógrafas Ana Flávia Peterlini, Jennipher Nascimento e Gabriela Daduch. Aos 17 anos, elas já podem se orgulhar de ter o trabalho exposto nos corredores do Congresso Nacional em pleno Dia Internacional da Mulher e publicado em um livro.

Ana e Jennipher ficaram em segundo e terceiro lugar, respectivamente, na categoria jovem, enquanto Gabriela conquistou uma menção honrosa. No vídeo, elas falam sobre suas fontes de inspiração.

Mariana Kaipper Ceratti é produtora online do Banco Mundial

Tu suscripción se está usando en otro dispositivo

¿Quieres añadir otro usuario a tu suscripción?

Si continúas leyendo en este dispositivo, no se podrá leer en el otro.

¿Por qué estás viendo esto?

Flecha

Tu suscripción se está usando en otro dispositivo y solo puedes acceder a EL PAÍS desde un dispositivo a la vez.

Si quieres compartir tu cuenta, cambia tu suscripción a la modalidad Premium, así podrás añadir otro usuario. Cada uno accederá con su propia cuenta de email, lo que os permitirá personalizar vuestra experiencia en EL PAÍS.

En el caso de no saber quién está usando tu cuenta, te recomendamos cambiar tu contraseña aquí.

Si decides continuar compartiendo tu cuenta, este mensaje se mostrará en tu dispositivo y en el de la otra persona que está usando tu cuenta de forma indefinida, afectando a tu experiencia de lectura. Puedes consultar aquí los términos y condiciones de la suscripción digital.

Mais informações

Arquivado Em

Recomendaciones EL PAÍS
Recomendaciones EL PAÍS
_
_