Assim era o hotel soterrado por uma avalanche na Itália
O Rigopiano, que foi totalmente devastado, se diferenciava por sua piscina termal ao ar livre

Foi neste mês de janeiro, há alguns dias. Meia dezena de clientes italianos acabavam de passar alguns dias de descanso de Natal no hotel Rigopiano, um belo lugar de repouso e contemplação situado no maciço de Gran Sasso, no “coração verde dos Abruzos”. A pousada localizada em Farindola (centro da Itália), de quatro estrelas, se distingue especialmente por sua piscina termal e por ficar junto às encostas da montanha. Agora seus quatro pisos estão soterrados por uma avalanche de neve que se precipitou das encostas como consequência dos terremotos que atingiram o país nesta quarta-feira. “Um paraíso”, concordavam vários clientes de janeiro, que também postaram fotos de sua estadia.

“O hotel Rigopiano se diferencia por sua originalidade e refinamento nos detalhes (...) O pessoal é acolhedor e ao mesmo tempo reservado. Para os amantes de spas, pode-se dizer com todas as letras que há poucos locais como este na Itália. Minha mulher e eu entramos na piscina enquanto nevava (...) passamos quatro dias em um paraíso na montanha”, diz o último comentário, de janeiro também, de um turista italiano no site TripAdvisor.


O hotel, de 43 quartos e estilo totalmente alpino, é recomendado para os amantes de circuitos de águas quente e fria enquanto neva no exterior, e também para quem pratica esportes de montanha e neve. “No inverno é possível sair com raquetes de neve para caminhar e percorrer a parte inferior do Gran Sasso”, escreve outro visitante. O hotel, situado no Parque Nacional do Gran Sasso, fica a 1.200 metros de altura.

O Rigopiano, cuja diária custa 140 euros (cerca de 480 reais), oferecia este mês um pacote de descanso invernal e, sobretudo, oferecia isolamento. De fato, é difícil chegar, pois o caminho que conduz ao lugar é acidentado. Um hóspede inclusive se queixa de que no dia 16 de janeiro a piscina estivesse fechada devido à neve. “Este foi o motivo principal de termos ido embora do hotel”, escreve o cliente. Estava com toda a família.
