PRISA e FAO incentivam informação sobre desenvolvimento sustentável
EL PAÍS terá acesso direto às publicações do órgão para produzir notícias Pobreza, alimentação, mudanças climáticas, saúde mundial, educação e inovação serão os temas

O Grupo PRISA e a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) firmaram nesta segunda-feira em Roma um acordo para melhorar a informação sobre desenvolvimento sustentável, fome, alimentação e pobreza. O convênio foi assinado pelo diretor-geral da FAO, José Graziano da Silva, e o presidente do Grupo PRISA e do EL PAÍS, Juan Luis Cebrián.
O primeiro efeito do convênio é a incorporação às instalações romanas da FAO de um jornalista da Planeta Futuro, o espaço dedicado a temas de desenvolvimento humano sustentável do EL PAÍS, dirigido pela jornalista Lola Huete Machado. A FAO proporcionará acesso direto a suas publicações, trabalhos e relatórios, e o jornal difundirá informações de temas tão crucias como pobreza, mudanças climáticas, saúde mundial, educação e inovação como motores para o desenvolvimento. Desse primeiro passo nascerão mais atividades conjuntas com o Grupo PRISA, sociedade editora do EL PAÍS, com o mesmo objetivo de destacar problemas como a desigualdade e a fome, que afetam 800 milhões de pessoas no mundo.
Graziano da Silva reconheceu o papel dos meios de comunicação para combater a fome e valorizou a contribuição que o jornalismo de qualidade pode oferecer na luta contra as mudanças climáticas, o desperdício de alimentos e a desnutrição. O diretor-geral do órgão internacional afirmou que o EL PAÍS e a FAO têm “muitas coisas em comum”, entre as quais destacou o respeito à diversidade e às diferenças.
Os assuntos de que se ocupa o órgão das Nações Unidas, como a alimentação, os transgênicos e a biotecnologia, não dizem respeito somente a um público especializado, mas a uma grande audiência como a do Grupo PRISA. Por isso, para o diretor-geral da FAO essa colaboração é crucial e representa uma oportunidade para divulgar essas questões em língua espanhola e ampliar o impacto na América Latina, a região que mais avançou na luta contra a fome nos últimos dez anos.
"Abrir as portas para aprofundar nossa relação com o EL PAÍS valoriza muitos nossas publicações. Queremos divulgar mais informações em espanhol e ter esse idioma como nossa segunda língua, depois do inglês”, ressaltou o diretor-geral do órgão da ONU. Graziano da Silva disse que lê o EL PAÍS todas as manhãs e que para ele é “o grande jornal global que abarca um conjunto de ideias amplo e aberto”.
Cebrián concordou quanto à força do castelhano como língua e vínculo de todos os leitores do EL PAÍS, dos quais cerca de 10 milhões procedem da América Latina. “Efetivamente, queremos ser e já somos um jornal global, em especial para a área da América Latina e em todo o âmbito do espanhol”, acrescentou. O jornal é vendido em sete capitais da região e o Grupo PRISA está presente em todos os países latino-americanos.
O acordo com a FAO faz parte do objetivo do EL PAÍS de ajudar no desenvolvimento da democracia, da economia sustentável e da paz. Cebrián enfatizou que o convênio acompanha a vocação natural do jornal de “contribuir para o desenvolvimento, os processos de paz e a convivência democrática”.
"Este acordo é absolutamente coerente com o que o EL PAÍS faz, com o que o EL PAÍS significa e com o que o EL PAÍS quer fazer”, disse o diretor do jornal, Antonio Caño. Caño explicou que tanto o jornal como a FAO têm como fundamento a tolerância, o respeito, o fomento ao desenvolvimento e a luta contra a fome. São temas comuns que preocupam tanto o diário como esse órgão internacional e dos quais os leitores do jornal terão a melhor informação.
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