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Jornalismo que se paga com a vida

Mapa dos 34 profissionais da informação assassinados desde 1º de janeiro

Isabel Valdés

Argélia, Venezuela, Turquia, Bósnia, Estados Unidos, Filipinas, Chade... Cada um desses locais se transformou no último de algum cronista, algum fotógrafo ou algum cinegrafista. Esses países e muitos outros continuam sendo trincheira e túmulo de centenas de profissionais da comunicação. 1.074 é o número de jornalistas mortos desde 1992, segundo o Comitê para a Proteção dos Jornalistas (CPJ), uma organização independente e sem fins lucrativos que luta pela liberdade dos profissionais desde 1981.

Desde 1º de janeiro de 2014, 34 jornalistas morreram por motivos relacionados com o exercício de sua profissão. Segundo o CPJ, que investiga cada homicídio, esse é o número de "mortes por motivos confirmados". O comitê só considera isso se estiver razoavelmente seguro de que o assassinato ocorreu como uma represália pelo trabalho do jornalista. Segundo outras organizações, com os Jornalistas Sem Fronteiras, o número de vítimas chega a 50. No México, por exemplo, outros três casos estão sendo investigados em Ciudad Juárez, Oaxaca e Acapulco.

Na terça-feira passada, 2 de setembro, o repórter norte-americano Steven Joel Sotloff foi o último a fazer parte das estatísticas. O Estado Islâmico, grupo formado por jihadistas com presença na Síria e no Iraque, cumpriu sua ameaça e distribuiu "Uma segunda mensagem para a América", um vídeo que mostrava a execução do jornalista, capturado na Síria em agosto de 2013.

Para conhecer o nome e o motivo da morte dos jornalistas assassinados em 2014, clique sobre os marcadores azuis. O mapa pode ser aproximado para poder visualizar todos os pontos ou ser afastado para uma panorâmica.

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