Defesa do trabalho infantil, a última loucura do presidente
É duro e frustrante, para não usar um adjetivo mais forte, ouvir o presidente da República defender o trabalho infantil em detrimento do estudo e do conhecimento
É duro e frustrante, para não usar um adjetivo mais forte, ouvir o presidente da República defender o trabalho infantil em detrimento do estudo e do conhecimento
Se há uma coisa de que o Brasil necessita hoje, não é de nenhum Messias, mas de alguém que reorganize o país
O fanático abraça toda a realidade para que não possa haver ninguém diferente dele
Não são os grandes gestos os que fazem de uma pessoa um exemplo de admiração e respeito, mas sim os pequenos pormenores em nossa relação com o próximo
São muito graves as palavras de Bolsonaro, que deseja agora que os cidadãos estejam armados para poder evitar a tentação de um golpe porque insinua a possibilidade de uma guerra civil
Presidente e ministro se esforçam para demonstrar que é possível conviver lado a lado, e assim começam a aparecer em público
Ao invés de fantasiar com uma moeda única com a Argentina, Bolsonaro poderia ter em mente trabalho e casa para todos os brasileiros, este sim um sonho real e urgente
Alérgico a qualquer proibição nas normas de trânsito, o presidente Bolsonaro transforma o automóvel em outra arma da qual se sente orgulhoso
No Brasil já se fala, sem meias palavras, que o presidente e a maior parte de seu Governo parecem ineptos para confrontar os grandes desafios que têm pela frente
Esse medo de professores e alunos com relação às ameaças do MEC pode ter sido a causa da forte diminuição de público nas manifestações de quinta-feira
Preferia que se manifestassem com mais garra, mais radicais, pedindo em coro, por exemplo, o fechamento do Congresso e do Supremo Tribunal Federal
Um presidente como ele não deveria ser tratado por quem acredita na democracia como alguém inócuo que está de passagem. Poderia ser um novo cavalo de Tróia com todas as suas consequências
A manifestação prevista para domingo não será mais uma. Deixará marcas profundas, triunfando ou fracassando. O Brasil ficará perigosamente dividido
Ao longo da História, quando jovens decidiram manchar as mãos participando do presente sem esperar o futuro, sempre causaram pânico no poder constituído
Em seu último decreto, o presidente não só liberou o porte de armas para 19 milhões de brasileiros, como também abriu as comportas para dar essa possibilidade a menores de 18 anos
Seu Governo e suas promessas messiânicas mais parecem anunciar que está devolvendo o Brasil aos piores e mais obscuros momentos de sua história
Aqueles que sofrem de deficiência para se deslocar estão sendo empurrados para um retiro forçado. São os novos excluídos de uma sociedade que prioriza aqueles que produzem
Além do gesto televisivo de mostrar a cicatriz das operações, o presidente quis no mesmo dia participar de um famoso encontro anual dos evangélicos
A “brincadeira” sangrenta dos estudantes de Direito portugueses contra seus irmãos brasileiros é ainda mais grave por causa do simbolismo que a envolve
Diante dos apóstolos, todos homens, amedrontados, um punhado de mulheres lideradas por Maria Madalena decidiu desafiar o poder e ficou ao lado do crucificado durante toda a agonia
O documento de Bento XVI sobre a pedofilia na Igreja, não é apenas uma zombaria para as vítimas, é também uma grosseria com a qual ele tenta redimir a instituição de seus pecados
Vocês imaginam quem o presidente deseja, e com urgência, favorecer? Trata-se dos “colecionadores de armas, dos atiradores e dos caçadores”
Está sendo criado um clima, com o pretexto de exterminar a violência urbana, de que vale tudo, que nenhuma vida deve ser poupada se isso contribuir para a eliminação do perigo
A guerra, a das armas e das ideologias, é a grama que melhor parece crescer nesse jardim sombrio do capitão reformado caçador de conflitos
Presidente deixou o país na data que defendeu celebrar, e brasileiros fiéis à democracia deixaram clara sua rejeição à ditadura em jornais, redes sociais e manifestações de rua
A ideia do novo Governo ultraconservador de Bolsonaro é colocar a Bíblia no centro do ensino, não somente como matéria religiosa, e sim para servir de base até para matérias como matemática, história e geografia
“Aqui, no Brasil, a raposa seria escolhida presidente”, comenta um leitor