EL PAÍS reconstrói com testemunhas o que aconteceu no massacre, o mais sangrento da história da cidade do Rio de Janeiro, que resultou na morte de 28 pessoas há uma semana
Relato da Polícia Civil contradiz versão de porta-voz da PM de que policiais reagiram após serem atacados por “pedras e garrafas” e de que não havia operação contra o pancadão
O país enfrenta uma grave escassez de habitação social. A elitização do centro das cidades e a devolução de propriedades confiscadas durante a era comunista expulsam os inquilinos com poucos recursos. Entre eles, a comunidade cigana, cerca de 2,5 milhões de uma população de 19 milhões. 90% deles vivem em extrema pobreza e são vítimas de racismo. Um exemplo pode ser visto em Pata Rat, nos arredores de Cluj-Napoca, em um lixão onde vivem quatro comunidades ciganas
Edifício que foi do INSS abriga mais de 120 famílias e tornou-se ponto de encontro de jovens, ativistas e até empresários no centro de São Paulo. Suas lideranças foram presas e estão na mira da Justiça
Torcida rubro-negra transformou termo pejorativo em saudação ao clube do povo. Deveria ser motivo de orgulho, não um pretexto para reforçar estereótipos preconceituosos
No Estado do Rio de Janeiro, existem 1.018 favelas que concentram 22% da população. Uma visita à maior comunidade do Brasil, onde traficantes dividem o domínio dos bairros
Biografia em quadrinhos sobre escritora é premiada no Festival de Angoulême.
Autores falam em levar símbolo de superação e resistência negra para outras linguagens
Em 14 meses de operações comandadas por militares, moradores da Rocinha sofrem com tiroteios e choram mortes de parentes e vizinhos; sintomas de doenças mentais decorrentes da violência cotidiana são cada vez mais frequentes
Os problemas de moradia aumentam na cidade, e 25% de habitantes moram em favelas. A população se mobiliza, toma espaços e pressiona o Governo federal em busca de soluções
Bruna da Silva, mãe de estudante morto em junho durante operação policial no Rio, fala do luto e de sua decisão de exigir responsabilidade do Estado pela tragédia
Esquecidas pelo poder público há 46 anos, comunidades poderão ser removidas pelo setor privado
Em troca, moradores receberão apartamentos em área nobre, mas novos vizinhos repelem a mudança
O urbanista Luiz Kohara diz que a tragédia com o edifício Wilton Paes, que desabou em São Paulo, expôs a solidariedade paulistana e a demagogia dos governantes sobre o grave problema de habitação na cidade
Para urbanistas, debate sobre ocupações e movimentos sociais mascara problema maior.
Falta uma política digna para um milhão de pessoas sem teto na cidade mais rica do país
Fernando Chucre diz que imóveis afastados elevam a necessidade dos gastos públicos em infraestrutura. Ele reclama da falta financiamento para programas de habitação social
É triste constatar que os milhões de brasileiros condenados a morar em condições piores do que se dá ao gado sejam ainda considerados “vagabundos” que se negam a trabalhar
EL PAÍS contou, a partir do relato de familiares, ao menos seis pessoas que poderiam ter ficado no imóvel quando ele caiu.
Nesta sexta, bombeiros encontraram um corpo que pode ser de Ricardo, que ajudou a salvar outros moradores
Bombeiros já haviam comunicado sobre irregularidades no prédio que desabou nesta terça.
MP vai reabrir inquérito que havia sido arquivado em março sobre riscos do edifício.