Manifestantes encaram policiais catalães no terceiro dia de protesto em Barcelona
Políticos espanhóis debatem declarar de Estado de exceção. Presidente do governo catalão se une a uma das marchas. Conselho de Interior limita a violência a grupos minoritários de agitadores
O presidente espanhol interino, Pedro Sánchez, se reuniu hoje com os líderes partidários Pablo Casado, Pablo Iglesias e Albert Rivera para tratar da situação na Catalunha, após uma noite de violentos tumultos em Barcelona e no resto das capitais catalãs. O líder do PP pediu a Sánchez que enviasse uma solicitação ao presidente do governo catalão, Quim Torra, como uma etapa anterior da aplicação do artigo 155 (que permite intervir na região autônoma) e da Lei de Segurança Nacional. Iglesias ofereceu seu apoio a Sanchez para "desinflar" os protestos por meio do diálogo e Rivera propôs ao presidente em exercício "aplicar em conjunto o 155" porque "as pessoas têm medo". Desde as 19h locais (14h de Brasília), milhares de pessoas estão concentradas nas ruas de Barcelona pelo terceiro dia consecutivo em protesto contra as condenações dos líderes independentistas. Um grupo de manifestantes enfrentou os Mossos, a polícia catalã, e lançou objetos contra a sede do Departamento de Interior da Generalitat, o governo local. Eles também solicitaram a renúncia do Ministro do Interior, Miquel Buch. Além disso, Torra se juntou a uma das cinco "marchas pela liberdade", que chegará nesta sexta-feira a Barcelona. De uma rodovia, o presidente voltou a convocar a mobilizar. O ministro do Interior, Miquel Buch, defendeu esta tarde o desempenho dos Mossos e restringiu as manifestações violentas à presença de grupos minoritários de agitadores. Desde a prisão, os nove condenados pelo Supremo Tribunal se coordenaram no Twitter para condenar a violência. Os partidos ERC e Junts por Catalunya também rejeitaram os incidentes, como o Tsunami Democràtic. Siga as últimas notícias ao vivo, em espanhol:
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