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Dois médicos cubanos são sequestrados no Quênia por supostos combatentes islâmicos

Homens armados mataram o policial encarregado de proteger os profissionais estrangeiros. Eles são possíveis membros do grupo somali Al Shabaab

A recepção do Quênia de 100 médicos cubanos, em junho de 2018.
A recepção do Quênia de 100 médicos cubanos, em junho de 2018.SIMON MAINA (AFP/Getty Images)
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Dois médicos cubanos foram sequestrados nesta sexta-feira em Mandera, uma localidade no nordeste do Quênia próxima à fronteira com a Somália, por supostos combatentes islâmicos do grupo somali Al Shabab. Os sequestradores bloquearam a passagem do carro em que Landy Rodriguez (cirurgião) e Herera Correa (clínico geral) iam para o trabalho, abriram fogo e mataram um dos policiais encarregados de proteger os médicos. O outro agente conseguiu fugir. Os dois médicos são parte de um grupo de uma centena de médicos cubanos enviados ao Quênia desde meados de 2018 para reforçar os serviços de saúde do país africano.

Fontes da Embaixada de Cuba em Nairóbi disseram à agência Efe que estão a par do ocorrido, mas que por enquanto não dispõem de informação precisa sobre o sequestro.

"Aconteceu esta manhã. Mataram o policial e levaram os dois médicos", declarou à AFP um alto funcionário da polícia local, pedindo anonimato. O grupo islâmico Al Shabab, vinculado à Al Qaeda, luta para derrubar o Governo somali e implementar um regime baseado em sua interpretação da lei Islâmica. Os ataques jihadistas são comuns no Quênia. O Al Shabab reivindica a maioria dos atos violentos para pressionar o governo queniano a retirar suas tropas da Somália.

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