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Ataque no centro de Estrasburgo deixa três mortos e 13 feridos

Atirador, que já estava no radar da autoridades francesas, é um homem de 29 anos que ficou ferido na troca de tiros e está foragido

Silvia Ayuso
Veículos da polícia próximo ao mercado de Natal de Estrasburgo.
Veículos da polícia próximo ao mercado de Natal de Estrasburgo.PATRICK SEEGER (EFE)

O último balanço divulgado pelas autoridades de Estrasburgo indicam que três pessoas morreram e outras 13 ficaram feridas, oito delas com gravidade, depois de um ataque a tiros no centro de cidade francesa, que abriga o Conselho Europeu e dependências do Parlamento Europeu. A polícia suspeita que o ataque, ocorrido nas proximidades de um mercado tradicional de Natal, o mais antigo da França, tenha natureza terrorista. O suspeito, que está foragido, foi condenado na Alemanha e na França por crimes comuns e cumpriu suas penas. Ele é, segundo a mídia gaulesa, um homem de 29 anos nascido em Estrasburgo.

De acordo com o ministro do Interior, Christophe Castaner, o suposto autor do atentado "semeou o terror" em três pontos diferentes da cidade a partir das 19h50 (hora local. 16h50 de Brasília). Cerca de 350 policiais foram enviados para tentar interceptá-lo e houve uma intensa troca de tiros. Antes de iniciar a fuga, o suspeito foi ferido por soldados da Operação Sentinela, que ainda estão espalhados por todo o país, em alerta terrorista.

A seção antiterrorista da promotoria de Paris abriu uma investigação por "assassinato, tentativa de assassinato em conexão com um empreendimento terrorista e associação de criminosos terroristas", segundo a Agência France Presse. A investigação foi confiada à subdirectoria terrorista da polícia judiciária, à direção inter-regional da polícia judiciária de Estrasburgo e à direção geral de segurança interna (DGSI), a inteligência doméstica francesa.

Um porta-voz parlamentar, Emmanuel Foulon, disse em uma mensagem que o tiroteio o surpreendeu em um restaurante onde "nós permanecemos escondidos por ordem dos policiais que nos ordenaram a permanecer abaixados". A testemunha mencionou cenas de "pânico" na rua e que "todo mundo está trancado em restaurantes e lojas enquanto a polícia procura" o agressor, cuja localização é desconhecida no momento.

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