Presidenta do Santander: “Há dez anos teria dito que não era feminista, hoje digo que sim”
Ana Botín reivindica "mais lugar" para as mulheres no mundo do trabalho e considera que "existe discriminação"
Ana Patricia Botín, presidenta do Banco Santander, reivindicou nesta segunda-feira, dia 21, “mais lugar” para as mulheres no mundo do trabalho, especialmente nos postos de poder. “No Banco Santander, mais da metade dos funcionários é composta de mulheres, mas apenas 20% estão em cargos de direção. Algo não funciona”, explicou Botín. Quando lhe perguntaram se se considera feminista, Botín respondeu: “Se me tivesse feito essa pergunta há dez anos, teria dito que não e hoje digo que sim. Fui me dando conta de que existe discriminação e as mulheres precisam ser ajudadas, sobretudo pelos homens, que são os que mandam”, respondeu durante uma entrevista à Cadena SER.
Botín, que participa de um simpósio universitário em Salamanca organizado pela Universia — a plataforma educacional do Banco Santander —, afirmou que a igualdade entre homens e mulheres não é algo que se solucione “de um dia para o outro” e insistiu na necessidade de se continuar inovando com diversas técnicas, como a discriminação positiva ou que na hora de indicar pessoas para postos de direção os dois candidatos finais sejam um homem e uma mulher. “Eu me reúno com mulheres, fazemos uma porção de estudos e vemos o que está sendo feito em outras empresas”, comentou Botín, que fixou como meta para 2025 que em seu banco as mulheres cheguem a ocupar 30% dos postos de direção. “Os homens ganham se as mulheres têm mais responsabilidade. É um bom negócio. Não temos escolha”, concluiu.
Em abril, a presidenta criticou em sua conta de Twitter a sentença judicial do caso La Manada, em que cinco homens foram condenados a nove anos de prisão pelo estupro coletivo de uma jovem durante a festa de São Firmino em 2016. “O veredito é um retrocesso para a segurança das mulheres”, publicou Botín, que ressaltou que respeita a decisão judicial e sua independência, mas que naquele momento sentiu “a necessidade de dizer algo como mulher e como cidadã”.
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