9 fotosIndígenas apoiam a biodiversidadeTrês grupos étnicos da Amazônia no Equador mudam seus hábitos ancestrais, como a caça, para defender o meio ambiente Ecuador - 06 jan. 2016 - 10:36BRTWhatsappFacebookTwitterLinkedinBlueskyLink de cópiaNo Equador, os waroani deixaram de caçar em 2010 e optaram por colher cacau. No Brasil, começaram a se dedicar à criação de peixes de água doce e, no Peru, estão estabelecendo pequenos governos autônomos para defender o território da extração de recursos. Na foto, uma indígena waorani de Gareno.PABLO COZZAGLIO (AFP)Especialistas já alertaram inúmeras vezes: um aquecimento superior a 1,5 grau pode acabar com a floresta. Falar da Amazônia é falar sobre água, sobre dióxido de carbono. É falar sobre o rio mais longo e volumoso, largo e mais profundo, com uma das maiores reservas de água doce do planeta. Na foto, uma paisagem de Gareno.PABLO COZZAGLIO (AFP)Diante da quantidade de carne de animais silvestres vendida para o mercado, a Associação de Mulheres Waorani da Amazônia Equatoriana (Amwae) criou um projeto de entrega de mudas de cacau a mulheres indígenas para o cultivo e, em troca, os homens deviam deixar a caça. Na imagem, duas índias waorani provam a fruta do cacau.PABLO COZZAGLIO (AFP)Desse projeto, participam 10 comunidades, onde 70 famílias cultivam um total de 25 hectares de cacau fino de aroma nas províncias de Pastaza e Napo (no leste). Na imagem, uma waorani segura a fruta do cacau.PABLO COZZAGLIO (AFP)Um casal waorani em sua casa em Gareno. A associação compra o cacau que as mulheres produzem a 1,25 dólar (cerca de 5 reais) por libra (0,45 kg), ou 0,45 centavos a mais do que pagam outros produtores. Em seguida, o cacau é enviado para Quito, onde é transformado em barras de chocolate para venda.PABLO COZZAGLIO (AFP)Uma waorani vigia um bebê em uma rede. Quando o projeto começou, os índios waorani estavam "incomodados”, mas os idosos reconheceram que deviam caminhar pela selva para poder caçar os animais que vendiam para o sustento da família.PABLO COZZAGLIO (AFP)A pequena comunidade waorani não repara no calor nem na umidade em Gareno, onde seus membros residem em casas de madeira cercadas por uma vegetação exuberante. Na foto, algumas crianças correm para uma cabana tradicional em Gareno.PABLO COZZAGLIO (AFP)Um menino waorani corre por um caminho nos arredores de Gareno. Todas as manhãs, um canto em sua língua nativa, o waotededo, lhes dá força para cuidar dos pés de cacau que agora são o sustento das famílias.PABLO COZZAGLIO (AFP)Índias waorani sorriem para a câmera.PABLO COZZAGLIO (AFP)