Panamá confirma presença de Cuba na Cúpula das Américas em 2015
Evento pode ser o primeiro foro no qual tanto Obama quanto Raúl Castro comparecem
Em uma visita a Miami, o coração histórico do anticastrismo, a vice-presidenta e ministra panamenha de Relações Exteriores, Isabel de Saint Malo de Alvarado, soltou uma bomba política: o presidente de Cuba, Raúl Castro, aceitou o convite que o Panamá lhe entregou este mês para que esteja presente na VII Cúpula das Américas, que se realizará em abril em solo panamenho.
O anúncio ocorreu dois dias depois de o secretário de Estado dos Estados Unidos, John Kerry, ter afirmado em Washington que, mais do que pensar em quem estará na Cúpula, o mais importante será o tema de fundo do debate entre os chefes de Estado.
A Cúpula, marcada para os dias 10 e 11 de abril de 2015, poderia passar à história como o primeiro foro interamericano no qual os presidentes dos Estados Unidos e de Cuba comparecem a um mesmo espaço de debates, depois de 54 anos (janeiro de 1961) de Washington ter rompido relações diplomáticas com Havana e de 53 (fevereiro de 1962) de que a Casa Branca impôs um embargo econômico contra o regime cubano para puni-lo por seu sistema marxista-leninista.
“Sim”, respondeu a chefa da diplomacia panamenha ao lhe perguntarem se um alto representante da ilha compareceria à Cúpula, máxima instância política continental, estabelecida em 1994, e à qual Cuba nunca havia sido convidada.
Cuba nunca participou, já que a Cúpula é uma instância que opera sob a égide da Organização dos Estados Americanos (OEA), da qual Havana foi excluída em 1962, por seu sistema de Governo. Em 2009, as sanções foram levantadas em uma assembleia em Honduras, mas Cuba se abstinha de participar.
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