Equipe dos bombeiros e da brigada florestal trabalhou durante 22 horas até conseguir controlar o incêndio. Investigações apontam que o fogo foi criminoso, mas ainda buscam os responsáveis e se foi doloso ou não. ©DAVI PINHEIRO Ao todo, foram 12 focos, que atingiram especialmente as áreas de campo aberto, formadas majoritariamente por capim. São áreas que costumam alagar no primeiro semestre, mas no segundo secam e dão lugar a uma vegetação que facilita que o fogo se alastre. ©DAVI PINHEIRO
Ao todo, 50 árvores nativas e exóticas foram atingiras pelas labaredas. A Secretaria do Meio Ambiente do Ceará ainda contabiliza a perda animal. O fogo atingiu especialmente répteis e anfíbios de baixa mobilidade, como cobras, sapos e lagartos. ©DAVI PINHEIRO
A fumaça do incêndio atingiu vários bairros e provocaram o fechamento de avenidas e de escolas. Como o local do fogo é de difícil acesso para veículos como caminhões-pipa, um avião da Secretaria de Segurança Pública auxiliou o trabalho dos bombeiros, jogando água. ©DAVI PINHEIRO
Equipes se revezaram por quase um dia inteiro, trabalhando durante toda a madrugada, para controlar o fogo. Precisavam evitar que o fogo se espalhasse até as casas residenciais do entorno e até á área florestal úmida, com maior diversidade de fauna e flora. ©DAVI PINHEIRO
Caso o fogo tivesse atingido esta área, o dano ambiental seria maior e de recuperação mais demorada. Por isso, brigadistas trabalhavam lutando contra o relógio. ©DAVI PINHEIRO
Equipes usavam lanternas durante a madrugada para controlar o incêndio. Apenas no dia seguinte, às quatro horas da tarde, o fogo foi enfim debelado. As avenidas então foram reabertas aos veículos. ©DAVI PINHEIRO
O Parque do Cocó é formado nas margens do Rio Cocó, ao longo de 20 quilômetros dentro de Fortaleza. É o parque responsável por regular a temperatura da cidade, que já perdeu entre 80% e 90% de sua mata natural. ©DAVI PINHEIRO
Imagem mostra a vegetação seca da área impactada pelo fogo. ©DAVI PINHEIRO
Bombeiro despeja água para controlar as labaredas formadas no Parque do Cocó. ©DAVI PINHEIRO Apoie nosso jornalismo. Assine o EL PAÍS clicando aqui
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