Senado dos EUA absolve Trump no processo de impeachment
Senador republicano Mitt Romney votou a favor de condenar ao líder de seu partido, mas não foi suficiente para superar a maioria que blindou presidente
O Senado dos Estados Unidos absolveu o presidente Donald Trump das acusações de abuso de poder e obstrução do Congresso que levaram à abertura do processo de impeachment no ano passado. Em sessão plenária nesta quarta-feira, a maioria republicana da Casa pôs fim ao processo institucional mais grave da política americana, embora o placar tenha evidenciado um Senado rachado. Nunca houve dúvidas de que Trump seria absolvido pelo Senado, já que o partido Republicano tem maioria (53 das 100 cadeiras) —apenas o republicano Mitt Romney votou apoiou sua destituição. Como era de se esperar, o presidente norte-americano usou o Twitter para comemorar a vitória .
— Donald J. Trump (@realDonaldTrump) February 5, 2020
A votação das duas acusações que pesam sobre Trump, os chamados artigos do impeachment, começaram por volta das quatro da tarde no horário local (18h no horário de Brasília). Trump venceu ambas (52 a 48 votos e 53 a 47 votos).
A condenação e a subseqüente destituição do presidente, o que nunca aconteceu antes, exigiriam o apoio de dois terços do Senado, ou 67 dos 100 senadores. As 53 cadeiras dos republicanos, no entanto, permaneceram uma fortaleza para Trump. Somente Mitt Romney, senador de Utah que foi candidato à presidência em 2012, muito crítico de Trump, anunciou quarta-feira que votaria para condená-lo.
O caso começou com a denúncia de um informante dos serviços de inteligência, em uma carta de 12 de agosto e cresceu de forma rápida. Em 24 de setembro, a Câmara dos Deputados anunciou a abertura da investigação prévia ao processo de impeachment propriamenre dito.
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