Quanto você sabe sobre os afrodescendentes na América Latina?
Desafiamos você a responder este teste e avaliar seus conhecimentos sobre essa importante minoria
O que você sabe sobre os afrodescendentes na América Latina? Apesar dos importantes avanços registrados em termos de redução da pobreza, ainda há um longo caminho a percorrer para eliminar as barreiras estruturais que impedem a plena inclusão social e econômica.
Apresentamos este teste para avaliar seu conhecimento sobre essa minoria, que é uma das mais importantes, mas também negligenciadas da região.
Resposta 1: 25%. Um em cada quatro latino-americanos se identifica como descendente de africanos (aproximadamente 133 milhões de pessoas). Eles se encontram em todos os países da região, mas a maior concentração está no Brasil, onde vivem 105 milhões de pessoas (metade da população brasileira) que se identificam como negras ou pardas.
Resposta 2: México. Com 1,5 milhão de afrodescendentes, o México tem a quarta maior população afrodescendente da América Latina, ficando atrás somente do Brasil, Venezuela e Colômbia. Principal importador mundial de escravos até o início do século XVII, o México desprezou os descendentes de africanos após a independência. No México pós-colonial, destacou-se o valor da miscigenação entre indígenas e europeus, enquanto a contribuição africana para a formação do país foi deixada de lado. Processos semelhantes ocorreram em grande parte da região e, por isso, ainda é difícil conhecer a situação atual dos afrodescendentes em diversos países.
Resposta 3: 16. A acelerada inclusão de variáveis étnico-raciais nas estatísticas oficiais permitiu começar a entender as situações e dificuldades enfrentadas pelas famílias afrolatinas.
Resposta 4: 50%. Apesar de serem uma minoria, os afrodescendentes representam mais da metade da população que vive em condições de extrema pobreza. Além disso, eles são 2,5 vezes mais propensos a viver na pobreza crônica. Isso se deve à longa história de discriminação, que começou no período escravista e deixou um trágico legado de exclusão na educação, no mercado de trabalho e no acesso aos serviços, por exemplo. Como as políticas universais podem falhar na tentativa de elevar a renda de algumas famílias afrolatinas e tirá-las da pobreza, é importante estabelecer ações específicas para essa população.
Resposta 5: O uruguaio Isabelino Gradín. Descendente de africanos do Lesoto, ele foi o primeiro artilheiro da Copa América, em 1916. Ele também viria a ganhar a taça do ano seguinte, dois campeonatos uruguaios e, além disso, nove medalhas de ouro no atletismo sul-americano. O Uruguai foi o primeiro país do mundo a incorporar jogadores afrodescendentes em uma seleção nacional. Os afrodescendentes contribuíram muito para a região, não somente no âmbito esportivo, mas também nas ciências, na cultura, na educação, na tecnologia e na alimentação, entre outras áreas.
Se você quiser saber mais sobre os afrodescendentes e suas situações atuais, visite o banco de dados do LAC Equity Lab do Banco Mundial e baixe o relatório Afrodescendentes na América Latina: Rumo a um Marco de Inclusão.
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