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João de Deus se entrega à polícia e é preso em Goiás

Médium, suspeito de ter abusado de mais de 300 mulheres, era considerado foragido e se entregou na tarde deste domingo, de acordo com veículos nacionais

João de Deus, no dia 12, em Abadiânia, quando apareceu publicamente pela primeira vez após a veiculação das denúncias.
João de Deus, no dia 12, em Abadiânia, quando apareceu publicamente pela primeira vez após a veiculação das denúncias.Filipe Cardoso (EFE)
El País
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O médium João Teixeira de Faria, 76, conhecido como João de Deus, foi preso na tarde deste domingo no município de Abadiânia, em Goiás. Ele é acusado por mais de 300 mulheres de ter praticado crimes sexuais e era considerado foragido pelo Ministério Público de Goiás até então, já que o mandado de prisão preventiva fora expedido pela Justiça na sexta-feira e o prazo para que ele se entregasse expirou no sábado à tarde.

De acordo com o jornal Folha de S. Paulo, a negociação ocorreu entre o advogado do médium, Alberto Toron, e o delegado geral da Polícia Civil. João de Deus, que nega as acusações, se entregou na encruzilhada de uma estrada de terra no município de Abadiânia, a 90 quilômetros de Goiânia. Ainda de acordo com a Folha, o acusado chegou a passar mal antes de se entregar. Um vídeo gravado pela colunista do jornal, Monica Bergamo, mostra o momento em que ele afirma estar se entregando. "Me entrego à justiça divina e à Justiça da terra", disse ele, antes de entrar em um veículo. Em nota, o Ministério Público de Goiás confirmou a prisão dele. 

O caso a que o médium responde veio à tona na sexta-feira da semana retrasada, quando 10 mulheres afirmaram ao Programa do Bial, da TV Globo, terem sido vítimas de abuso sexual durante seus atendimentos. No mesmo final de semana, o Ministério Público começou a investigar o caso e criou uma força-tarefa para receber novas possíveis denúncias. Ao longo da semana, mais de 300 mulheres buscaram o MP de diferentes Estados se dizendo vítimas dele.

As denúncias vieram de diferentes regiões do país e de ao menos seis países. "Os promotores e promotoras informam que os trabalhos da Força-Tarefa seguem normalmente nos próximos dias, no intuito de continuar realizando as oitivas das vítimas e produzir as denúncias a serem oferecidas", afirmou a nota do MP de Goiás.

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