Idoso envenena e mata esposa com Alzheimer em asilo na Espanha
O homem de 91 anos tomou a mesma substância e seu estado é grave, mas estável
A Polícia Judiciária de Toledo investiga, “como um caso de violência de gênero”, a morte por envenenamento de Celia R. A., de 90 anos, no lar de idosos municipal de Mazarambroz (Toledo, Espanha), com capacidade para apenas 18 pessoas, segundo informou a este jornal a Guarda Civil de Toledo. A mulher morreu ontem, após seu marido, Haroldo G. L., 91, supostamente ter lhe dado “alguma substância” que ele também tomou depois, segundo fontes do Governo regional de Castilha-La Mancha.
O cadáver foi encontrado na madrugada desta segunda-feira pelos funcionários do asilo, que acharam o homem ainda com vida. Ele foi levado ao hospital Virgen de la Salud de Toledo, onde permanecia internado nesta terça. Seu estado é grave, mas estável.
O caso está sendo investigado pelo Tribunal de Primeira Instância e Instrução Número 1 de Orgaz, que abriu processo contra o homem “por suposto crime de homicídio”, segundo informaram a este jornal fontes do Tribunal Superior de Justiça de Castilha-La Mancha.
Fontes próximas da investigação disseram à agência Efe que o casal era “muito unido” e sem filhos, lembrando que a mulher tinha Alzheimer. Até o momento, o Governo regional não revelou o tipo de substância que os idosos ingeriram, nem se o homem deixou uma carta explicando os motivos do crime, informaram diversos veículos locais e a rede SER.
Fontes da Secretaria de Bem-Estar Social se limitaram a dizer que o assunto está sendo investigado pela Justiça, com a qual vão colaborar para o esclarecimento dos fatos. Também afirmaram que os dois idosos ocupavam uma vaga municipal no asilo de Mazarambroz (1.300 habitantes), não supervisionada pelo Governo de Castilla-La Mancha. A mulher já foi enterrada no cemitério da cidade.
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