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Atentado em Nova York: a trágica história dos cinco amigos argentinos que morreram

Vítimas estavam em uma viagem de comemoração pelos 30 anos de formatura no ensino médio

Forças de segurança examinam as bicicletas atropeladas pelo terrorista no atentado de Manhattan
Forças de segurança examinam as bicicletas atropeladas pelo terrorista no atentado de ManhattanAFP
Federico Rivas Molina
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O atentado terrorista desta terça-feira em Nova York foi sentido com especial dureza milhares de quilômetros ao sul, na Argentina. Entre os oito mortos confirmados, cinco eram oriundos do país sul-americano. Pertenciam a um grupo de 10 amigos, todos eles homens de 47 ou 48 anos que haviam viajado juntos aos Estados Unidos para comemorar os 30 anos da sua formatura no ensino médio. A chancelaria argentina confirmou as identidades dos cinco mortos, naturais da cidade de Rosario, a terceira maior do país, 300 quilômetros ao norte de Buenos Aires. Também informou que há um sexto argentino internado no Hospital Presbiteriano de Manhattan, mas fora de perigo.

O presidente Mauricio Macri se disse “profundamente comovido” pelo ataque e enviou condolências às famílias. “Colocamo-nos à disposição dos familiares das vítimas argentinas. Voltamos a fazer um apelo de paz para que estes horrores terminem”, escreveu o presidente em sua conta oficial do Twitter. “Acompanho de coração, neste momento de profunda e inexplicável dor, os familiares e amigos de nossos compatriotas falecidos em Nova York”, declarou, por sua vez, o chanceler Jorge Faurie.

O ministério argentino de Relações Exteriores confirmou a identidade das vítimas horas depois do atentado: Hernán Diego Mendoza, Diego Enrique Angelini, Alejandro Damián Pagnucco, Ariel Erlij e Hernán Ferruchi. O ferido que permanece internado é Martín Ludovico Marro, e os outros quatro participantes da excursão não sofreram ferimentos. Os 10 amigos, que haviam estudado juntos na Escola Politécnica de Rosario, alugaram bicicletas pela manhã para percorrer as ruas de Manhattan. Foram atropelados à tarde, numa ciclovia à beira do rio Hudson, por uma caminhonete alugada, conduzida por um terrorista de 29 anos oriundo do Uzbequistão.

“O Consulado Geral [da Argentina] continua trabalhando em permanente contato com as autoridades policiais e o centro hospitalar que recebeu o ferido, e também com os familiares na Argentina. Acompanhamos as famílias neste terrível momento de profunda dor, da qual todos os argentinos compartilham”, informou o Governo em Buenos Aires.

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