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Na cidade da vítima: “Era uma comerciante querida por todos”

"É uma família muito querida em Porto de Santa Maria por sua contribuição à economia", disse o prefeito

Jesús A. Cañas
Cunhada da espanhola María Esperanza Jiménez Ruiz
Cunhada da espanhola María Esperanza Jiménez RuizMarcelo Sayão (EFE)

Os menos de 90.000 habitantes da cidade espanhola de Porto de Santa Maria, na região costeira da Andaluzia, foram surpreendidos nesta segunda-feira pela notícia da morte de María Esperanza Jiménes Ruiz, 67 anos, conhecida comerciante de imóveis no centro histórico do município. O fato de ter sido atingida por um disparo efetuado pela Polícia Militar do Rio de Janeiro, quando visitava a favela da Rocinha em um passeio turístico, fez o acontecimento ganhar ares ainda mais comoventes na pequena cidade.

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Não à toa, desde que as primeiras notícias começaram a circular, a imobiliária que María Esperanza administra junto com sua família, passou a receber inúmeras ligações que tentavam confirmar a tragédia. A própria Polícial Local e a Prefeitura, ao saber o nome da pessoa morta, ligaram para o estabelecimento, localizado na rua mais movimentada da cidade, para saber se Esperanza estava, de fato, de férias no Rio de Janeiro.

A confirmação de que a senhora de 67 anos estava no Brasil, foi o que bastava para que o vice-prefeito da cidade, Ángel M. Gonzáles, em um trabalho coordenado com a Embaixada Espanhola no Brasil, confirmasse a morte de María Esperanza. “Estamos muito comovidos com a perda dessa cidadã que amava a sua cidade e que atuava, junto de sua família, como comerciante no centro histórico”, disse o prefeito David de La Encina.

Em nome de toda a cidade, o prefeito transmitiu mensagens de pesar e condolências. “É uma família muito conhecida e querida em Porto de Santa Maria por sua contribuição a economia local dentro do setor empresarial, assim enviamos palavras de ânimo e consolo”, disse. Neste momento, a Prefeitura está estudando os dias de luto oficial a serem declarados na cidade.

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