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Cruzeiro estampa números da violência contra a mulher

Em parceria com a ONG Azmina, clube mineiro lança campanha no Dia Internacional da Mulher e muda o uniforme em jogo pela Copa do Brasil

Números da violência contra a mulher na camisa do Cruzeiro.
Números da violência contra a mulher na camisa do Cruzeiro.Divulgação/Cruzeiro
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Nesta quarta-feira, na partida contra o Murici, pela Copa do Brasil, a numeração dos jogadores do Cruzeiro fará referência às estatísticas da violência contra a mulher levantadas pela ONG Azmina, que trabalha pelo empoderamento feminino no país. "A cada 2 horas uma mulher é morta" e "Três em cada 10 já foram beijadas à força" são algumas das mensagens que os atletas exibirão nas costas diante da equipe alagoana.

"Com esta ação, nos juntamos a todos que combatem as desigualdades contra pessoas do sexo feminino. Esse é um dos papéis sociais que os clubes de grandes torcidas precisam sempre estar desenvolvendo", explicou o presidente do clube, Gilvan de Pinho Tavares. Para Letícia Bahia, diretora institucional da ONG Azmina, a campanha "Vamos mudar os números" reforça a necessidade de continuar alertando a sociedade sobre como a mulher ainda é submetida a diversas formas de violência. "Muita gente pensa que a luta pelos direitos das mulheres não faz mais sentido. Mas os dados que os jogadores vão exibir mostram o quanto essa questão segue atual", afirma.

Além dos números relativos às questões de desigualdade e violência, os cruzeirenses também exibirão mensagens educativas sobre saúde da mulher. O jogo acontece às 21h45, no estádio José Gomes da Costa, em Alagoas.

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