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“Falha total”: áudio revela que piloto do avião da Chapecoense alertou sobre falta de combustível

Miguel Quiroga, que transportava a equipe brasileira, alertou sobre a falta de combustível

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O piloto do avião que transportava o time da Chapecoense, que colidiu na madrugada de terça-feira perto de Medellín (Colômbia), alertou para a torre de controle do aeroporto que a aeronave sofria “uma falha elétrica total" e um "problema de combustível”. O voo da companhia boliviana LaMia solicitou “prioridade para a aproximação”. A controladora aérea respondeu que lhe dariam instruções em "aproximadamente sete minutos". Outro avião estava aterrissando nesse momento, também devido a uma emergência. Esta é a transcrição da parte final da conversa:

Piloto: Senhorita, Lamia 933 está em pane total, pane elétrica total, sem combustível.

Torre de controle: Pista livre e esperando início do seu descenso, Lamia 933, bombeiros alertados.

Piloto: Vetores, senhorita, vetores para a pista!

Torre de controle: O sinal de radar perdeu-se, não o tenho, notifique o rumo agora.

Piloto: Estamos em rumo 3-6-0, em rumo 3-6-0.

Torre de controle: Vire à esquerda 0-1-0, proceder o localizador da VOR de Rionegro, uma milha à frente do VOR. No momento o senhor se encontra, lhe confirmo, pela esquerda com rumo 3-5-0.

Piloto: À esquerda, 3-5-0, senhorita.

Torre de controle: Sim, correto, o senhor está a 0,1 milha do VOR de Rionegro.

Torre de controle: Não tenho sua altitude, Lamia 933.

Piloto: 9.000 pés, senhorita.

Piloto: Vetores, vetores.

Torre de controle: O senhor está a 8,2 milhas da pistas.

Torre de controle: Qual sua altitude agora?

Torre de controle: Lamia 933, posição?

Ninguém responde. Nesse momento, ouve-se uma voz de homem na torre de controle. “Caiu ali”. Fim da gravação.

As autoridades colombianas, em colaboração com um especialista em aeronáutica de Bolívia, especialistas brasileiros, técnicos de Reino Unido (país de origem de fabricação do aparelho), além de pessoal da Agência Nacional de Investigação de Transporte Aéreo dos Estados Unidos, trabalham para esclarecer por que a companhia aérea permitiu que um avião voasse sem o combustível necessário para um trajeto de 1.588 milhas náuticas. O acidente provocou a morte de 71 pessoas do total de 77 que iam a bordo do avião. Só seis sobreviveram à queda. 

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