Presos na Espanha dois supostos jihadistas propensos a atentados
A polícia afirma que eles haviam se isolado da sociedade e se oferecido como “mártires”
A polícia prendeu, em Madri e Barcelona, dois homens acusados de serem jihadistas integrados ao Estado Islâmico, dispostos a cometer atentados na Espanha e muito ativos na Internet, na qual faziam proselitismo. As detenções foram executadas nesta madrugada em Madri e Roda de Ter (Barcelona), segundo afirmou o Ministério do Interior, em um comunicado de imprensa.
Os dois presos, de nacionalidade marroquina, "encontravam-se plenamente integrados ao Daesh (acrônimo do Estado Islâmico em árabe), seguindo pontualmente suas instruções e cumprindo seus manuais de atuação à perfeição", afirma o Ministério. Ambos "empregavam a Internet e as redes sociais com o fim de radicalizar, captar e, finalmente, recrutar novos adeptos a sua causa terrorista". Além disso, divulgavam "todo o tipo de conteúdo radical e propagandístico dirigidos a infundir terror nas sociedades ocidentais".
As características dos dois detidos eram "seu individualismo e descentralização", tanto que "ambos formavam, sozinhos, células terroristas independentes, mas coordenadas e coincidentes em seus objetivos", destacou o texto. Segundo o ministério, estas células eram "potencialmente perigosas, dirigidas e controladas pelo Estado Islâmico, e em estado de pré-ativação para a possível execução de atentados terroristas na Espanha".
Os dois presos haviam publicado seu juramento de lealdade à organização terrorista e se diziam em "estado de total isolamento", já que haviam reduzido seus contatos com o mundo exterior ao "âmbito virtual por meio de seus perfis jihadistas radicais".
Desde 2015, ano em que o Ministério do Interior elevou a 4 o Nível de Alerta Antiterrorista (NAA-4), as Forças e Corpos de Segurança prenderam um total de 163 terroristas jihadistas.
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