Supremo absolve Celso Russomanno, que disputará a Prefeitura de São Paulo
Deputado do PRB era acusado de desvio de verba pública, mas foi absolvido por três votos a dois
O Supremo Tribunal Federal (STF) absolveu o deputado Celso Russomanno (PRB-SP) da condenação por desvio de verba pública (peculato). Com a absolvição, Russomanno fica com o caminho livre para continuar na disputa pela Prefeitura de São Paulo, da qual é o líder, segundo as mais recentes pesquisas.
Em 2014, Russomanno havia sido condenado na primeira instância por pagar uma funcionária da sua produtora de vídeos com verba do gabinete, entre os anos de 1997 e 2001. Ele recorreu ao Supremo, que julgou, na tarde desta terça-feira o recurso. Ganhou por três votos a dois. Votaram a favor da absolvição do deputado os ministros Dias Toffoli, Celso de Mello e Gilmar Mendes, que teve o voto de minerva. Eles entenderam que o deputado não se enquadrava no crime de peculato. A favor da condenação do deputado votaram a ministra Carmen Lúcia, relatora do processo e o ministro Teori Zavascki.
Se fosse condenado, Russomanno receberia a sentença de dois anos e um mês em regime semiaberto e seria enquadrado, automaticamente, na Lei da Ficha Limpa, tornando-o inelegível pelos próximos oito anos. Com o julgamento encerrado, o Supremo tira do candidato e sombra que deixava uma dúvida sobre seu nome na disputa, que inicia-se oficialmente na próxima segunda-feira, data limite para o registro das candidaturas. O julgamento estava marcado, primeiramente, para o dia 16, um dia após esse limite - capaz de torná-lo inelegível - mas o presidente da segunda turma do STF, ministro Gilmar Mendes, decidiu antecipar a votação para hoje.
A última pesquisa eleitoral, realizada pelo instituto Ibope, mostrou que Russomanno, candidato da Igreja Universal, lidera a disputa no primeiro turno, com 29% das intenções de voto, e em todas as simulações de um provável segundo turno.
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