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Quem é quem na comissão que vota o parecer do impeachment

Dos 65 deputados, maioria é favorável à saída da presidenta, e metade deles tem pendências com a Justiça

Ato em Brasília pró-impeachment dia 21 de março.
Ato em Brasília pró-impeachment dia 21 de março.M. Tama

A comissão especial do impeachment, que vota nesta segunda o parecer que vai balizar a votação da Câmara sobre a saída da presidenta, foi formada no dia 17 de março. Os 65 integrantes da comissão foram indicados por líderes de 24 partidos, segundo sua proporção da bancada no Congresso. É com base neste parecer que o impeachment será votado a partir de sexta-feira pelos 513 deputados da casa.

Desta forma, cabe à comissão a primeira avaliação se o pedido de impeachment é admissível. O pedido foi aceito por Eduardo Cunha em dezembro do ano passado, e descreve crimes de responsabilidade cometidos pela presidenta. O Governo já conta com a derrota nesta etapa. Ao menos 36 dos 65 deputados que formam a comissão devem votar a favor do impedimento de Dilma. Outros vinte e dois garantiam voto contrário até esta manhã, e outros sete ainda permaneciam com a posição indefinida.

Ao mesmo tempo em que os deputados da comissão exercem o poder de dar prosseguimento ao processo para que a presidenta seja julgada, parte deles está implicada juridicamente em sua vida pública. Dos 65 parlamentares, 30 têm alguma pendência com a Justiça, 20 são alvos de inquéritos no Supremo Tribunal Federal, sendo que quatro são investigados na Lava Jato. Um total de 40 receberam doações de empresas implicadas na investigação sobre corrupção na Petrobras na última eleição (leia os perfis completos abaixo).

Para que o impeachment seja aprovado na Câmara, o parecer final que sairá neta segunda desta comissão precisará contar com 342 favoráveis à destituição (dois terços dos deputados + um) na votação que começa nesta sexta. Para que ele não seja aprovado, Dilma precisa de 171 votos (um terço + um). O presidente da Casa não vota. Se a Câmara decidir pelo impeachment, o processo segue para o Senado, que pode dar continuidade ao processo. Nesse caso, a presidenta Dilma será afastada temporariamente por 180 dias.

Conheça os deputados que compõem a Comissão Especial que analisará o impeachment na Câmara dos Deputados:

PMDB

João Marcelo Souza (MA)

Deputado desde: 2015

Posição em relação ao impeachment: indefinido

Recebeu doações de empresas investigadas na Lava Jato na última eleição (2014): não

Ocorrências na Justiça e Tribunais de Contas: não

Leonardo Quintão (MG)

Deputado desde: 2007, sempre pelo PMDB

Posição em relação ao impeachment: a favor

O presidente da comissão do impeachment, deputado Rogério Rosso (PSD).
O presidente da comissão do impeachment, deputado Rogério Rosso (PSD).Zeca Ribeiro

Recebeu doações de empresas investigadas na Lava Jato na última eleição (2014): não

Ocorrências na Justiça e Tribunais de Contas: É alvo de uma ação civil por improbidade administrativa movida pelo Ministério Público Estadual

Leonardo Picciani (RJ)

Deputado desde: 2003 e atualmente é o líder do PMDB na Câmara.

Posição em relação ao impeachment: contra

Recebeu doações de empresas investigadas na Lava Jato na última eleição (2014): sim

Quais: Queiroz Galvão (199.000 reais) e OAS (500.000 reais)

Ocorrências na Justiça e Tribunais de Contas: É alvo de representação (sob segredo de justiça) por captação e gastos ilícitos na campanha de 2014 com pedido de cassação de diploma

Lúcio Vieira Lima (BA)

Deputado desde: 2011

Posição em relação ao impeachment: a favor

Recebeu doações de empresas investigadas na Lava Jato na última eleição (2014): sim

Quais: OAS (732.000 reais) e Braskem (400.000 reais)

Ocorrências na Justiça e Tribunais de Contas: não

Mauro Mariani (SC)

É deputado federal desde: 2007

Posição em relação ao impeachment: a favor

Recebeu doações de empresas investigadas na Lava Jato na última eleição (2014): não

Ocorrências na Justiça e Tribunais de Contas: é réu em uma ação por improbidade administrativa

Osmar Terra (RS)

Deputado desde: 2003

Posição em relação ao impeachment: a favor

Recebeu doações de empresas investigadas na Lava Jato na última eleição (2014): sim

Quais: Construtora Norberto Odebrecht (190.000 reais)

Ocorrências na Justiça e Tribunais de Contas: o TCE-RS apontou irregularidades nas gestões dele na Secretaria Estadual da Saúde, em 2003, e na prefeitura municipal de Santa Rosa, em 1995, e o condenou o pagamento de multas

Valtenir Pereira (MT)

Deputado desde: 2007

Posição em relação ao impeachment: indefinido

Recebeu doações de empresas investigadas na Lava Jato na última eleição (2014): não

Ocorrências na Justiça e Tribunais de Contas: é alvo de inquérito no STF que apura crimes em licitações

Washington Reis (RJ)

Deputado desde: 2011

Posição em relação ao impeachment: indefinido

Recebeu doações de empresas investigadas na Lava Jato na última eleição (2014): sim

Quais: Andrade Gutierrez (500.000 reais)

Ocorrências na Justiça e Tribunais de Contas: O TCE-RJ detectou irregularidades em contratos e contas referentes à administração financeira da prefeitura de Duque de Caxias, sob sua responsabilidade nos anos de 2006 a 2011. No STF, responde por uma ação penal movida por crime ambiental

PT

Arlindo Chinaglia (SP)

Deputado desde: 1995

Posição em relação ao impeachment: contra

Recebeu doações de empresas investigadas na Lava Jato na última eleição (2014): sim

Quais: Andrade Gutierrez (262.500 reais) e UTC (150.000 reais)

Ocorrências na Justiça e Tribunais de Contas: É alvo de ação civil pública movida pelo Ministério Público Estadual de São Paulo por crime contra o meio ambiente

Henrique Fontana (RS)

Deputado desde: 1999

Posição em relação ao impeachment: contra

Recebeu doações de empresas investigadas na Lava Jato na última eleição (2014): sim

Quais: Braskem, ligada à Odebrecht (68.000 reais)

Ocorrências na Justiça e Tribunais de Contas: não

José Mentor (SP)

Deputado desde: 2003

Posição em relação ao impeachment: contra

Recebeu doações de empresas investigadas na Lava Jato na última eleição (2014): sim

Quais: Construtora Queiroz Galvão (95.000 reais), Construtora OAS (47.500), Construtora Norberto Odebrecht (45.000 reais)

Ocorrências na Justiça e Tribunais de Contas: é alvo de inquérito da Operação Lava Jato

Paulo Teixeira (SP)

Deputado desde: 2007

Posição em relação ao impeachment: contra

Recebeu doações de empresas investigadas na Lava Jato na última eleição (2014): sim

Quais: Andrade Gutierrez (95.0000), Engevix (190.000 reais), Braskem (96.500 reais), BTG Pactual (47.500 reais)

Ocorrências na Justiça e Tribunais de Contas: teve as contas eleitorais de 2010 desaprovadas. O parlamentar recorreu da decisão, mas teve recurso negado. Também é alvo de ação civil pública movida pelo Ministério Público Estadual de São Paulo por crime contra o meio ambiente

Pepe Vargas (RS)

Deputado desde: 2006

Posição em relação ao impeachment: contra

Recebeu doações de empresas investigadas na Lava Jato na última eleição (2014): não

Ocorrências na Justiça e Tribunais de Contas: não

Vicente Cândido (SP)

Deputado desde: 2011

Posição em relação ao impeachment: contra

Recebeu doações de empresas investigadas na Lava Jato na última eleição (2014): sim

Quais: UTC engenharia (225.625 reais)

Ocorrências na Justiça e Tribunais de Contas: Procuradora Regional Eleitoral de São Paulo considerou irregular a prestação de contas de sua campanha para deputado estadual em 2002. Ele recorreu, mas a decisão foi mantida. O deputado também é investigado por corrupção ativa e advocacia administrativa pelo STF por suspeita de oferecer propina para agir para cancelar multas bilionárias da operadora Oi

Zé Geraldo (PA)

Deputado desde: 2003

Posição em relação ao impeachment: contra

Recebeu doações de empresas investigadas na Lava Jato na última eleição (2014): sim

Quais: Engevix Engenharia (95.000 reais), construtora Queiroz Galvão (50.500 reais)

Ocorrências na Justiça e Tribunais de Contas: não

Wadih Damous (RJ)

Deputado desde: 2015

Posição em relação ao impeachment: contra

Recebeu doações de empresas investigadas na Lava Jato na última eleição (2014): não

Ocorrências na Justiça e Tribunais de Contas: não

PSDB

Bruno Covas (SP)

Deputado desde: 2015

Posição em relação ao impeachment: a favor

Recebeu doações de empresas investigadas na Lava Jato na última eleição (2014): sim

Quais: Andrade Gutierrez (216,50 reais) e OAS (2.495 reais)

Ocorrências na Justiça e Tribunais de Contas: Não

Carlos Sampaio (SP)

Deputado desde: 2003. É o 1º vice-presidente da Comissão

Posição em relação ao impeachment: a favor

Recebeu doações de empresas investigadas na Lava Jato na última eleição (2014): não

Ocorrências na Justiça e Tribunais de Contas: Teve reprovada a prestação de contas referente às eleições de 1998 e das eleições municipais de Campinas em 2008.

Jutahy Junior (BA)

Deputado desde: 1999

Posição em relação ao impeachment: a favor

Recebeu doações de empresas investigadas na Lava Jato na última eleição (2014): sim

Quais: Construtora Norberto Odebrecht (200.000 reais), OAS (30.000 reais), UTC (301.875 reais) e Braskem (300.000 reais)

Ocorrências na Justiça e Tribunais de Contas: não

Nilson Leitão (MT)

Deputado desde: 2011

Posição em relação ao impeachment: a favor

Recebeu doações de empresas investigadas na Lava Jato na última eleição (2014): sim

Quais: Galvão Engenharia (500.000 reais), Andrade Gutierrez (11.550 reais)

Ocorrências na Justiça e Tribunais de Contas: ao todo, são 18 ocorrências. A última, aberta em 2014 no STF, é um inquérito que apura incitação ao crime e formação de quadrilha por suspeita de incentivar a invasão de terras indígenas. Também há outro inquérito no STF que apura crimes de responsabilidade, em que ele é suspeito de ter superfaturado obras em uma BR para desviar recursos públicos quando era prefeito de Sinop, no Mato Grosso (2001 a 2006). Também é alvo de quatro inquéritos no STF que apuram crimes relacionados à Lei de Licitações. No TJ do Mato Grosso, são quatro ações civis públicas movidas pelo Ministério Público e o Tribunal Regional Eleitoral reprovou duas vezes as contas do PSDB quando o parlamentar era presidente

Paulo Abi-akel (MG)

Deputado desde: 2007

Posição em relação ao impeachment: a favor

Recebeu doações de empresas investigadas na Lava Jato na última eleição (2014): sim

Quais: Andrade Gutierrez (325.000 reais), UTC Engenharia (100.000 reais)

Ocorrências na Justiça e Tribunais de Contas: não

Shéridan (RR)

Deputado desde: 2015

Posição em relação ao impeachment: a favor

Recebeu doações de empresas investigadas na Lava Jato na última eleição (2014): não

Ocorrências na Justiça e Tribunais de Contas: é alvo de uma ação civil de improbidade administrativa na Justiça de Roraima por titulação irregular de terras públicas em beneficio próprio quando era secretária. Também é alvo de inquérito no STF por suspeita de crime eleitoral –a denúncia afirma que ela teria proposto pagar multas de trânsito e incluir eleitores em programas sociais em troca de votos

PP

Aguinaldo Ribeiro (PB)

Deputado desde: 2011

Posição em relação ao impeachment: contra

Recebeu doações de empresas investigadas na Lava Jato na última eleição (2014): sim

Quais: Galvão Engenharia (271.900 reais)

Ocorrências na Justiça e Tribunais de Contas: Em 2015, virou alvo de inquérito no STF aberto com a Operação Lava Jato. Segundo o doleiro Alberto Youssef, o deputado se beneficiou do pagamento mensal de propina feito ao PP, com repasses da "cota" do partido no esquema da Petrobras. Em 2011 virou alvo de inquérito no STF que apura crimes previstos na Lei de Licitações

Jerônimo Goergen (RS)

Deputado desde: 2011

Posição em relação ao impeachment: a favor

Recebeu doações de empresas investigadas na Lava Jato na última eleição (2014): sim

Quais: Andrade Gutierrez (100.000 reais)

Ocorrências na Justiça e Tribunais de Contas: é alvo de inquérito no STF aberto com a Operação Lava Jato. É réu em ação civil por improbidade administrativa movida pela Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio Público referente a indicação de assessor parlamentar que agia como funcionário fantasma, recebendo os valores do cargo sem a realização das atividades devidas.

Julio Lopes (RJ)

Deputado desde: 2011

Posição em relação ao impeachment: a favor

Recebeu doações de empresas investigadas na Lava Jato na última eleição (2014): não

Ocorrências na Justiça e Tribunais de Contas: É alvo de inquérito no STF que apura apropriação indébita previdenciária. O processo está suspenso, pois o parlamentar está efetuando o pagamento dos débitos.

Paulo Maluf (SP)

Deputado desde: 2007

Posição em relação ao impeachment: a favor

Recebeu doações de empresas investigadas na Lava Jato na última eleição (2014): sim

Quais: Construtora OAS (398.940 reais), Construtora Queiroz Galvão (350.000 reais), Galvão Engenharia (100.000 reais)

Ocorrências na Justiça e Tribunais de Contas: 11 ocorrências no total. Entre elas, é réu em uma ação por lavagem de dinheiro no STF. É réu em ação movida pela Justiça Federal por crimes contra o sistema financeiro nacional e lavagem de dinheiro. É, ainda, alvo de uma ação civil de improbidade administrativa no Tribunal de Justiça de São Paulo. Em 2005 foi preso sob acusação de intimidar uma testemunha

Roberto Britto (BA)

Deputado desde: 2007

Posição em relação ao impeachment: contra

Recebeu doações de empresas investigadas na Lava Jato na última eleição (2014): sim

Quais: OAS (4568 reais), UTC (2.855 reais)

Ocorrências na Justiça e Tribunais de Contas: é alvo do inquérito da Operação Lava Jato. É alvo de uma ação de improbidade administrativa na Justiça federal. É alvo de uma representação do Ministério Público por conduta vedada a agente público

PSB

Bebeto (BA)

Deputado desde: 2011

Posição em relação ao impeachment: a favor

Recebeu doações de empresas investigadas na Lava Jato na última eleição (2014): sim

Quais: UTC (50.000 reais)

Ocorrências na Justiça e Tribunais de Contas: não

Danilo Forte (CE)

Deputado desde: 2011

Posição em relação ao impeachment: a favor

Recebeu doações de empresas investigadas na Lava Jato na última eleição (2014): sim

Quais: Construtora Queiroz Galvão (300.000 reais), BTG Pactual (200.000 reais), Camargo Correa (100.000 reais)

Ocorrências na Justiça e Tribunais de Contas: seis ocorrências, sendo um inquérito no STF que investiga violações de direito e processo eleitoral e uma ação civil pública da Justiça Federal por suspeita de uso indevido de veículos contratados pela Funasa

Fernando Coelho Filho (PE)

Deputado desde: 2007

Posição em relação ao impeachment: a favor

Recebeu doações de empresas investigadas na Lava Jato na última eleição (2014): sim

Quais: Construtora Norberto Odebrecht (60.000 reais)

Ocorrências na Justiça e Tribunais de Contas: não

Tadeu Alencar (PE)

Deputado desde: 2015

Posição em relação ao impeachment: a favor

Recebeu doações de empresas investigadas na Lava Jato na última eleição (2014): sim

Quais: Odebrecht (30.000 reais)

Ocorrências na Justiça e Tribunais de Contas: não

PR

Edio Lopes (RR)

Deputado desde: 2007, eleito sempre pelo PMDB. Neste ano migrou para o PR.

Faz parte da bancada ruralista

Posição em relação ao impeachment: contra

Recebeu doações de empresas investigadas na Lava Jato na última eleição (2014): sim

Quais: Andrade Gutierrez (500.000 reais), Banco BTG Pactual (200.000 reais), Construtora Queiroz Galvão (130.000 reais) e Construtora OAS (50.732 reais)

Ocorrências na Justiça e Tribunais de Contas: É réu em uma ação penal no Supremo por peculato. De acordo com a denúncia, ele desviou dinheiro público por meio da indicação de três servidores sem a exigência de prestação de serviços entre 2005 e 2006

José Rocha (BA)

Deputado desde: 1995

Posição em relação ao impeachment: contra

Recebeu doações de empresas investigadas na Lava Jato na última eleição (2014): sim

Quais: Andrade Gutierrez (200.000 reais), UTC (200.000 reais) e OAS (94.500 reais)

Ocorrências na Justiça e Tribunais de Contas: não

Maurício Quintella Lessa (AL)

Deputado desde: 2003

Posição em relação ao impeachment: indefinido

Recebeu doações de empresas investigadas na Lava Jato na última eleição (2014): sim

Quais: OAS (350.000 reais)

Ocorrências na Justiça e Tribunais de Contas: foi condenado por improbidade administrativa com dano ao erário e enriquecimento ilícito. De acordo com a sentença, o parlamentar participou de esquema para fraudar licitação para aquisição de merenda e transporte escolar em troca de propina, no período em que ocupou o cargo de secretário estadual de Educação. Foi responsabilizado também por desvios de recursos federais para contas do governo do Estado do Alagoas. A Justiça determinou o ressarcimento integral da quantia de 4.272.021 reais aos cofres públicos, o pagamento de multa e a suspensão dos direitos políticos pelo prazo de oito anos. O deputado recorre da sentença. Também é alvo, desde 2009, de inquérito que apura peculato

Vicentinho Junior (TO)

Deputado desde: 2015

Posição em relação ao impeachment: contra

Recebeu doações de empresas investigadas na Lava Jato na última eleição (2014)? sim

Quais: UTC Engenharia (250.000 reais) e Queiroz Galvão (50.000 reais)

Ocorrências na Justiça e Tribunais de Contas: não

PSD

Julio Cesar (PI)

Deputado desde: 2003

Posição em relação ao impeachment: indefinido

Recebeu doações de empresas investigadas na Lava Jato na última eleição (2014): não

Ocorrências na Justiça e Tribunais de Contas: não

Marcos Montes (MG)

Deputado desde: 2007. Primeiro pelo PFL, depois pelo DEM e, em 2014, foi eleito pelo PSD. Posição em relação ao impeachment: a favor

Recebeu doações de empresas investigadas na Lava Jato na última eleição (2014): sim

Quais: Construtora Norberto Odebrecht (30.000 reais)

Ocorrências na Justiça e Tribunais de Contas: quatro ocorrências, entre elas uma condenação na Justiça estadual em uma ação civil de improbidade administrativa em um contrato sem licitação em que ele foi condenado a ter os direitos políticos suspensos por oito anos, ressarcimento ao erário e pagamento de multa. A segunda instância manteve a condenação, mas retirou a multa. Ele recorre ao Supremo.

Paulo Magalhães (BA)

Deputado desde: 1999. Entre 1999 e 2011 pelo antigo PFL. Elegeu-se em 2010 pelo DEM e em 2014 pelo PSD

Posição em relação ao impeachment: contra

Recebeu doações de empresas investigadas na Lava Jato na última eleição (2014): sim

Quais: UTC (2.855 reais) e OAS (2.643 reais)

Ocorrências na Justiça e Tribunais de Contas: é réu em uma ação penal no Supremo em que é acusado de informar um doador falso na campanha de 2010. É alvo de um inquérito também no Supremo por suspeita de tráfico de influência. É alvo de um processo na Justiça federal por improbidade administrativa

Rogério Rosso (DF)

Deputado desde: 2007

É o presidente da Comissão

Posição em relação ao impeachment: indefinido

Recebeu doações de empresas investigadas na Lava Jato na última eleição (2014): não

Ocorrências na Justiça e Tribunais de Contas: é indiciado por corrupção eleitoral

DEM

Elmar Nascimento (BA)

Deputado desde: 2015

Posição em relação ao impeachment: a favor

Recebeu doações de empresas investigadas na Lava Jato na última eleição (2014): sim

Quais: Construtora Norberto Odebrecht (200.000 reais) e UTC (1.580 reais)

Ocorrências na Justiça e Tribunais de Contas: não

Mendonça Filho (PE)

Deputado desde: 2001

Posição em relação ao impeachment: a favor

Recebeu doações de empresas investigadas na Lava Jato na última eleição (2014): sim

Quais: Queiroz Galvão (120.000 reais) e Odebrecht (30.000 reais).

Ocorrências na Justiça e Tribunais de Contas: não

Rodrigo Maia (RJ)

Deputado desde: 1999. Primeiro pelo PFL e depois pelo DEM

Posição em relação ao impeachment: a favor

Recebeu doações de empresas investigadas na Lava Jato na última eleição (2014)?: não

Ocorrências na Justiça e Tribunais de Contas: não

PTB

Benito Gama (BA)

Deputado desde: 2015

Posição em relação ao impeachment: a favor

Recebeu doações de empresas investigadas na Lava Jato na última eleição (2014): Sim

Quais: OAS (210.000 reais), Braskem (60.000 reais) e UTC (6.000 reais).

Ocorrências na Justiça e Tribunais de Contas: é réu na Ação Penal 920 pela prática de improbidade administrativa, lavagem de dinheiro, peculato, crimes eleitorais e falsidade ideológica

Jovair Arantes (GO)

Deputado desde: 1995

É o relator da Comissão

Posição em relação ao impeachment: a favor

Recebeu doações de empresas investigadas na Lava Jato na última eleição (2014): não

Ocorrências na Justiça e Tribunais de Contas: teve rejeitada a prestação de contas referente às eleições de 2006 e 2012. É alvo de ação movida pelo Ministério Público Federal referente a crimes de improbidade administrativa.

Luiz Carlos Busato (RS)

Deputado desde: 2007

Posição em relação ao impeachment: a favor

Recebeu doações de empresas investigadas na Lava Jato na última eleição (2014): não

Ocorrências na Justiça e Tribunais de Contas: não

PRB

Jhonatan de Jesus (RR)

Deputado desde: 2011

Posição em relação ao impeachment: a favor

Recebeu doações de empresas investigadas na Lava Jato na última eleição (2014)?sim

Quais: Construtora Queiroz Galvão (10.000 reais)

Ocorrências na Justiça e Tribunais de Contas: não

Marcelo Squassoni (SP)

Deputado desde: 2015

Posição em relação ao impeachment: a favor

Recebeu doações de empresas investigadas na Lava Jato na última eleição (2014)? não

Ocorrências na Justiça e Tribunais de Contas: condenado por improbidade administrativa por uso da máquina pública para favorecimento pessoal. A Justiça determinou ressarcimento integral do dano correspondente e a pagamento de multa civil. Parlamentar recorre da decisão.

É alvo de inquérito no STF sobre crimes de peculato, corrupção ativa e passiva, no período em que chefiou a gerência regional do Patrimônio da União em São Paulo. Também é alvo de ação civil de improbidade administrativa movida pelo Ministério Público Estadual.

PDT

Flávio Nogueira (PI)

Deputado desde: 2015

Posição em relação ao impeachment: contra

Recebeu doações de empresas investigadas na Lava Jato na última eleição (2014): não

Ocorrências na Justiça e Tribunais de Contas: não

Weverton Rocha (MA)

Deputado desde: 2011

Posição em relação ao impeachment: contra

Recebeu doações de empresas investigadas na Lava Jato na última eleição (2014): sim

Quais: Queiroz Galvão (100.000 reais)

Ocorrências na Justiça e Tribunais de Contas: é réu em ação penal movida pelo Ministério Público por crimes previstos na Lei de Licitações. É alvo de inquérito referente a crimes de peculato, corrupção passiva e ativa. É réu em ações civis de improbidade administrativa movidas pelo MP

Solidariedade

Fernando Francischini (PR)

Deputado desde: 2011, primeiro pelo PSDB, depois pelo SD

Posição em relação ao impeachment: a favor

Recebeu doações de empresas investigadas na Lava Jato na última eleição (2014)? não

Ocorrências na Justiça e Tribunais de Contas: é alvo de uma ação da Defensoria Pública do Paraná e de uma ação civil de improbidade administrativa ajuizada pelo Ministério Público

Paulo Pereira da Silva (SP)

Deputado desde: 2007. É presidente da Força Sindical desde 1994

Posição em relação ao impeachment: a favor

Recebeu doações de empresas investigadas na Lava Jato na última eleição (2014)? sim

Quais: Construtora Norberto Odebrecht (158.563 reais), BTG Pactual (142.037 reais), Andrade Gutierrez (33.887 reais), Queiroz Galvão (29.180 reais) e UTC (19.295 reais)

Ocorrências na Justiça e Tribunais de Contas: dez ocorrências, entre elas a de réu em uma ação penal no Supremo por suspeita de crime contra o sistema financeiro, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha. A denúncia do Ministério Público afirma que ele teria se beneficiado de desvios em financiamentos no BNDES. Também é alvo em um inquérito no Supremo em que é investigado por suspeita de venda de cartas sindicais

PSC

Eduardo Bolsonaro (SP)

Deputado desde: 2015

Posição em relação ao impeachment: a favor

Recebeu doações de empresas investigadas na Lava Jato na última eleição (2014): sim

Quais: OAS (567 reais)

Ocorrências na Justiça e Tribunais de Contas: não

Marco Feliciano (SP)

Deputado desde: 2011

Posição em relação ao impeachment: a favor

Recebeu doações de empresas investigadas na Lava Jato na última eleição (2014): sim

Quais: OAS (9.837 reais)

Ocorrências na Justiça e Tribunais de Contas: Teve desaprovada a prestação de contas da eleição de 2014 para deputado federal. É alvo de inquérito que apura irregularidades na contratação de cinco pastores da igreja Catedral do Avivamento, fundada pelo parlamentar. De acordo com a denúncia, os pastores foram contratados pelo seu gabinete, mas não estariam cumprindo o expediente.

É alvo de ação civil pública com pedido de indenização por danos morais difusos. A ação foi ajuizada pela ONG Ação Brotar pela Cidadania e Diversidade Sexual em virtude das manifestações do parlamentar acerca da parada do Orgulho LGBT e de Viviany Beleboni - ativista transexual que realizou uma performance no evento -, que teriam incorrido em crimes de difamação, injúria e incitação ao ódio à população LGBT.

PROS

Eros Biondini (MG)

Deputado desde: 2011

Posição em relação ao impeachment: a favor

Recebeu doações de empresas investigadas na Lava Jato na última eleição (2014)? não

Ocorrências na Justiça e Tribunais de Contas: Não

Ronaldo Fonseca (DF)

Deputado desde: 2011

Posição em relação ao impeachment: a favor

Recebeu doações de empresas investigadas na Lava Jato na última eleição (2014)? não

Ocorrências na Justiça e Tribunais de Contas: não

PTdoB

Silvio Costa (PE)

Deputado desde: 2007

Posição em relação ao impeachment: contra

Recebeu doações de empresas investigadas na Lava Jato na última eleição (2014)? sim

Quais: Construtora Queiroz Galvão (100.000 reais), Andrade Gutierrez (100.000 reais), Construtora Norberto Odebrecht (30.000 reais) e Braskem (4.100 reais)

Ocorrências na Justiça e Tribunais de Contas: não

PPS

Alex Manente (SP)

Deputado desde: 2015

Posição em relação ao impeachment: a favor

Recebeu doações de empresas investigadas na Lava Jato na última eleição (2014): sim

Quais: Braskem (30.000 reais) e OAS (400,00 reais)

Ocorrências na Justiça e Tribunais de Contas: É alvo de inquérito que apura a prática de crimes

eleitorais. É alvo de ação por improbidade administrativa e dano ao erário movida pelo Ministério Público.

PCdoB

Jandira Feghali (RJ)

Deputada desde: 2011

Posição em relação ao impeachment: contra

Recebeu doações de empresas investigadas na Lava Jato na última eleição (2014): não

Ocorrências na Justiça e Tribunais de Contas: não

PSOL

Chico Alencar

Deputado desde: 2003

Posição em relação ao impeachment: contra

Recebeu doações de empresas investigadas na Lava Jato na última eleição (2014): não

Ocorrências na Justiça e Tribunais de Contas: não

PTN

Bacelar (BA)

Deputado desde: 2015

Posição em relação ao impeachment: contra

Recebeu doações de empresas investigadas na Lava Jato na última eleição (2014): sim

Quais: Construtora OAS (104.500 reais), UTC (576,00 reais) e Construtora Norberto Odebrecht (350,00 reais)

Ocorrências na Justiças e Tribunais de Contas: Condenado a pagar multa e a ressarcir os cofres públicos solidariamente em R$ 770 mil por diversas irregularidades em contrato firmado entre a Fundação Escola de Administração da Universidade Federal da Bahia e Secretaria da Educação, Cultura, Esportes e Lazer, comandada pelo parlamentar à época. Ele recorreu, mas o Tribunal de Contas Municipal manteve a decisão. TCM-BA - Processo nº 11963-13. STF - Inquérito n° 3934/2014 - É alvo de inquérito que apura suposto crime de peculato.

PEN

Junior Marreca (MA)

Deputado desde: 2015

Posição em relação ao impeachment: contra

Recebeu doações de empresas investigadas na Lava Jato na última eleição (2014): não

Ocorrências na Justiça e Tribunais de Contas: STF - Ação penal nº 977 - É réu em ação penal por emprego irregular de verbas ou rendas públicas.

PHS

Marcelo Aro (MG)

Deputado desde: 2015

Posição em relação ao impeachment: a favor

Recebeu doações de empresas investigadas na Lava Jato na última eleição (2014): sim

Quais: Construtora Norberto Odebrecht (30.000 reais)

Ocorrências na Justiça e Tribunais de Contas: não

PV

Evair Melo (ES)

Deputado desde: 2015

Posição em relação ao impeachment: a favor

Recebeu doações de empresas investigadas na Lava Jato na última eleição (2014): não

Ocorrências na Justiça e Tribunais de Contas: não

PMB

Weliton Prado (MG)

Deputado desde: 2011, sempre pelo PT. Migrou para o PMDB em 2015

Posição em relação ao impeachment: indefinido

Recebeu doações de empresas investigadas na Lava Jato na última eleição (2014): sim

Quais: Camargo Correa (100.000 reais) e Construtora Norberto Odebrecht (30.000 reais)

Ocorrências na Justiça e Tribunais de Contas: não

Rede

Aliel Machado (PR)

Deputado desde: 2015

Posição em relação ao impeachment: a favor

Recebeu doações de empresas investigadas na Lava Jato na última eleição (2014): não

Ocorrências na Justiça e Tribunais de Contas: não

Fontes:LupaExcelências.orgCâmara dos DeputadosMapa.vempraruaÀsclaras.orgMapadademocracia.org

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