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Wilbur Scoville, pai da ‘escala quente’, homenageado com doodle do Google

Google dedica doodle ao químico que desenvolveu em 1912 escala para medir a 'picância' das pimentas

Google dedica um Doodle a Wilbur L. Scoville.Foto: reuters_live

Quem ousou encarar o picante conhece a sensação: a língua adormece e arde, os olhos lacrimejam, o suor frio escorre na testa e o nariz verte mucos piores do que em uma gripe. Como saber quando a língua vai trair dessa maneira e, em vingança, negar-se a experimentar outro alimento? Medir o grau de picância de uma pimenta fazia parte da tradição oral até 1912. O químico norte-americano Wilbur L. Scoville (1865-1942, Estados Unidos) idealizou então uma forma de saber exatamente quão ardida é uma pimenta, ao mesmo tempo em que trabalhava na conhecida indústria farmacêutica Parke-Davis. E é ele quem ilustra um doodle do Google nesta sexta-feira.

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A técnica desenvolvida por Wilbur Scoville consiste em diluir a pimenta em água com açúcar até parar de arder; quanto mais diluição for necessária, mais potente é a pimenta. Graças a sua dedicação, Scoville ganhou o prêmio Ebert da American Pharmaceutical Association e a medalha de honra Remington. Além disso, foi nomeado doutor honorário em Ciências pela Universidade de Colúmbia. A escala de Scoville é chamada em inglês de SHU (Scoville Heat Units, ou Unidades de Calor de Scoville).

Um pimentão, por exemplo, tem 0 unidades; o tipo habanero, frequente na cozinha mexicana e um dos mais picantes, tem entre 100.000 e 350.000, apesar de haver tipos mais potentes. O Carolina Reaper, originário da Carolina do Sul, EUA, tem entre 1.150.000 e 2.220.000 SHU e é a pimenta mais picante de que se tem notícia.

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Nesta sexta-feira, o pai da escala da picância das pimentas foi homenageado pelo Google com um doodle, lembrando o 151º aniversário do nascimento do premiado cientista de Connecticut. O doodle nos lembra também daquele conselho dado aos turistas com paladares não treinados que se atrevem a experimentar a cozinha local de um país amante do picante: “Se te disserem que não arde, arde. Sempre arde”.

Os perfumes também desempenharam um papel importante na carreira profissional deste cientista. Além de A Arte dos Compostos (1895), livro usado como referência farmacológica até a década de 1960, Wilbur Scoville publicou um volume com centenas de fórmulas de perfumes e essências, intitulado Extratos e Perfumes. As ilustrações do doodle são de autoria de Olivia Huynh.

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