_
_
_
_

Vice-presidenta da Korean Air se demite após discussão por nozes

Cho Hyun-ah mandou um comissário deixar o avião, atrasando o voo em 11 minutos

Cho Hyun-ah, Vice-presidenta da Korean Air.
Cho Hyun-ah, Vice-presidenta da Korean Air.AP

A polêmica pela expulsão de um comissário de um avião da Korean Air por causa da maneira como servia nozes aos passageiros resultou na demissão da vice-presidenta da companhia aérea, enquanto o funcionário envolvido solicitou afastamento, segundo relatos da imprensa sul-coreana nesta sexta-feira.

Na sexta-feira, correu o mundo a notícia de que a executiva, minutos antes de uma decolagem de Nova York para Seul, repreendeu e expulsou um tripulante por causa da maneira como ele servia porções de noz macadâmia – sem consultar os passageiros e num saco plástico fechado, em vez de sobre um prato. Segundo o jornal sul-coreano Money Today, o comissário “está sofrendo um alto nível de estresse e precisa visitar um profissional, razão pela qual solicitou um mês de licença médica”.

Mais informações
'Glamour' nas nuvens
A síndrome da lata de sardinhas
O redondo circular da Airbus (em espanhol)

Cho Hyun-ah, de 40 anos, filha do poderoso presidente da Korean Air, Cho Yang-ho, apresentou na terça-feira seu pedido de demissão, em resposta às intensas críticas que sofreu após o incidente.

A empresa também revelou que o tripulante era um homem, e não uma mulher, conforme relatava a imprensa até agora, e que o expulso não foi o comissário que serviu as nozes, e sim seu superior imediato, que não soube dar uma explicação adequada para o erro no procedimento.

Cho Hyun-ah, também conhecida por seu nome anglo-saxão Heather, ordenou a expulsão do tripulante, e para isso o avião precisou suspender a decolagem e regressar ao portão de embarque, o que resultou num atraso de 11 minutos.

A maior companhia aérea sul-coreana também relatou que Cho informou o comandante sobre o caso, e que coube a este a decisão de voltar ao portão de embarque e retirar o tripulante.

O incidente causou enorme polêmica nesta semana na Coreia do Sul, onde meios de comunicação e usuários da Internet descreveram a atitude da executiva como “abusiva” e “arrogante”, entre outros adjetivos. O Governo investiga se a ação violou as normas de segurança da aviação.

Fundada em 1969 e com uma frota de 160 aviões, a Korean Air é um dos conglomerados familiares conhecidos como chaebol, donos deelevado poder político e econômico na Coreia do Sul.

Tu suscripción se está usando en otro dispositivo

¿Quieres añadir otro usuario a tu suscripción?

Si continúas leyendo en este dispositivo, no se podrá leer en el otro.

¿Por qué estás viendo esto?

Flecha

Tu suscripción se está usando en otro dispositivo y solo puedes acceder a EL PAÍS desde un dispositivo a la vez.

Si quieres compartir tu cuenta, cambia tu suscripción a la modalidad Premium, así podrás añadir otro usuario. Cada uno accederá con su propia cuenta de email, lo que os permitirá personalizar vuestra experiencia en EL PAÍS.

En el caso de no saber quién está usando tu cuenta, te recomendamos cambiar tu contraseña aquí.

Si decides continuar compartiendo tu cuenta, este mensaje se mostrará en tu dispositivo y en el de la otra persona que está usando tu cuenta de forma indefinida, afectando a tu experiencia de lectura. Puedes consultar aquí los términos y condiciones de la suscripción digital.

Arquivado Em

Recomendaciones EL PAÍS
Recomendaciones EL PAÍS
_
_