Um Airbus 330 será o ‘terceiro avião do Príncipe’
A aeronave custa 200 milhões por unidade e será necessário esperar ao menos até 2016 para comprá-la
![M. G.](https://imagenes.elpais.com/resizer/v2/https%3A%2F%2Fs3.amazonaws.com%2Farc-authors%2Fprisa%2Fddbddc3c-c44a-42bd-92a6-bfe243bd41e4.jpg?auth=884052354661878081b5abb0f7daf07371836e0609c3f6a734727284d2699e83&width=100&height=100&smart=true)
![O Príncipe ao chegar a Tegucigalpa.](https://imagenes.elpais.com/resizer/v2/TZB6WM3QL5UPYDQUEJP5NKZFAY.jpg?auth=428fef4cc571b9023bc6601861b2148cd9de4e9e420eb7aa1751833f9fbb36a4&width=414)
A Defesa já tem um plano para evitar que se repitam incidentes como o sofrido pelo Príncipe Felipe em sua recente viagem a Honduras: comprar dois Airbus 330-200 MRTT. A missão principal destes aviões não será o transporte de personalidades, senão o reabastecimento em voo, substituindo os dois velhos Boeing 707 cisterna do Exército do Ar; um já de baixa e o outro a só dois anos de sua aposentadoria. Mas os A330 também podem operar como transporte VIP e reforçar, em caso de avaria ou manutenção, os dois Airbus 310, que estão no meio de sua vida útil. Isso sim, os novos aviões custam cerca de 200 milhões por unidade e será preciso esperar ao menos até 2016 para os comprar.
O ministro de Defesa, Pedro Morenés, assegurou nesta sexta-feira que a avaria que sofreu dom Felipe “não era grave” e afetava a um “elemento do motor” (elastômero) que não é revisado no programa habitual de manutenção. Trata-se, segundo especialistas, de um isolamento de borracha que se coloca entre duas peças para evitar vibrações. O problema não seria grave, mas suas consequências podem ser. Por isso o piloto optou por desligar um motor e realizar uma aterrissagem de emergência com o outro.
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