Avião do Príncipe da Espanha faz pouso de emergência na República Dominicana
Dom Felipe voava a Honduras para participar da tomada de posse do novo presidente quando o avião apresentou uma nova avaria
![Natalia Junquera](https://imagenes.elpais.com/resizer/v2/https%3A%2F%2Fs3.amazonaws.com%2Farc-authors%2Fprisa%2F0499e24b-c251-4104-bc13-0b5a971af817.png?auth=2798b3e3083534c62f9c6320408a1f88dc35066920f37c468db7bb731e06de9e&width=100&height=100&smart=true)
![O príncipe Felipe, na terça-feira passada, no fechamento do VII Fórum de Liderança Turística da Exceltur.](https://imagenes.elpais.com/resizer/v2/IFCQEZWIRGYTMVJWK43BDAJFOQ.jpg?auth=cfc0bb36831bce412e54b8e6efd7c6952d5f483c7d6bd8ccc61f9496305f24c6&width=414)
O Príncipe encontra-se neste momento no aeroporto de Santo Domingo à espera de que os técnicos solucionem uma nova avaria no Airbus A-310, no qual viajam os membros da família real e do Governo. Trata-se do mesmo avião que lhe obrigou a cancelar uma viagem ao Brasil em 24 de novembro. Desta vez, o Príncipe viajava a Honduras para assistir a tomada de posse do novo presidente, Juan Orlando Hernández.
Depois de realizar a escala prevista em Santo Domingo e decolar, o piloto da aeronave decidiu regressar ao aeroporto da capital de República Dominicana quando o painel indicou problemas no tanque de combustível. Na ocasião anterior, em novembro, o avião não decolou por uma falha no sensor que provocava um curto-circuito no sistema de flaps da asa esquerda.
Os técnicos trabalham nestes momentos na avaria. Se, como na outra vez, não forem capazes de resolver em pouco tempo, o Príncipe concluiria o trajeto até Honduras em outro avião. Ele deveria ter participado de uma reunião hoje ao meio dia com o presidente que deixa o governo, Porfirio Lobo, quem já estava esperando no aeroporto hondurenho para recebê-lo com honras.
O Governo tem dois Airbus A-310 para as viagens do presidente e os membros da família real. Foram comprados de segunda mão da Air France em 2003 por 172 milhões de euros, durante o governo de José María Aznar. Naquele momento foi uma compra polêmica porque os aviões tinham 12 e 13 anos de uso e adquirir dois novos e com melhor tecnologia da própria Airbus teria custado 60 milhões menos (30 por avião).