Médicos de Bolsonaro adiam cirurgia após exame mostrar inflamação

Checagem realizada nesta sexta-feira mostrou inflamação e aderência entre as alças intestinais. Equipe médica reavaliará o presidente eleito em janeiro para remarcar cirurgia

Presidente eleito Jair Bolsonaro, em Brasília
Presidente eleito Jair Bolsonaro, em BrasíliaADRIANO MACHADO (REUTERS)
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O presidente eleito Jair Bolsonaro, que tinha a cirurgia de retirada da colonoscopia marcada para o dia 12 de dezembro, esteve na manhã desta sexta-feira no Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, para realizar exames e consultas pré-cirúrgicas. A equipe médica detectou uma "inflamação do peritônio e processo de aderência entre as alças intestinais" e decidiu adiar a operação do presidente eleito, que só deverá ser realizada após a posse, em primeiro de janeiro. Bolsonaro será reavaliado no seu primeiro mês de governo, quando será definida a nova data da cirurgia para reconstrução do trânsito intestinal.

Segundo o boletim médico do hospital, Bolsonaro "encontra-se bem clinicamente e mantém ótima evolução, porém os exames de imagem ainda mostram inflamação do peritônio e processo de aderência entre as alças intestinais". A cirurgia para retirar a bolsa de colostomia será a terceira operação à qual Bolsonaro é submetido por conta do ataque a faca que sofreu durante a campanha eleitoral, no início de setembro.

A primeira delas foi realizada na Santa Casa de Juiz de Fora, cidade mineira onde Bolsonaro foi atacado durante uma agenda de campanha. Pouco mais de uma semana depois ele precisou passar por uma nova cirurgia de emergência. A intervenção foi realizada após a detecção de uma aderência obstruindo o intestino delgado, durou cerca de duas horas e foi exitosa. Desde que recebeu alta do Hospital Albert Einstein, Bolsonaro seguia com boa evolução nos tratamentos continuados pela equipe do Einstein.

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