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Parada Gay reúne multidão em São Paulo contra preconceito e por estado laico

21ª edição da parada LGBT tomou a avenida Paulista neste domingo

Protestos contra Putin, Trump e crítica à ditadura militar em São Paulo.
Protestos contra Putin, Trump e crítica à ditadura militar em São Paulo.Nelson Antoine (AP)
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O útero não é tão laico assim na Parada LGBT de SP

Uma máxima da comunidade LGBT voltou a ser vivida em toda sua intensidade neste domingo em São Paulo: o fervo, ou seja, a festa, é sempre política. Na 21ª edição da Parada do Orgulho LGBT, gays, lésbicas e transgêneros se reuniram para dançar, se divertir, mostrar sua solidariedade, provocar consciência de grupo e cobrar respeito aos direitos frente aos ataques no país que mais mata transgêneros. A maior parte dos participante que lotou a av. Paulista e seguiu em marcha dançante até o centro citava de cor o lema do encontro deste ano: a defesa do estado laico. A atração pop mais esperada, a cantora Anitta, que fez uma pequena apresentação, também fez discurso político em defesa dos direitos. A crise política também tingiu algumas palavras de ordem, com críticas ao Governo Michel Temer e pedidos por nossas eleições diretas.

Veja como foi a cobertura da Parada Gay 2017 em tempo real:

Aqui encerramos nossa cobertura. Leia a série de reportagens especiais do EL PAÍS no mês do Orgulho Gay. http://cort.as/xal6

Mais imagens da Parada do Orgulho LGBT

"Ver crianças, famílias e todo tipo de gente se divertindo em massa na paz e na alegria em prol dessa mensagem foi lindo. E a mensagem é essa... Se respeitem, se amem, não se julguem...", disse Anitta em seu Instagram. A cantora se desculpou por não fazer um show completo. Ela havia sido anunciada como atração de um trio do Uber. Leia a reportagem sobre a cantora: http://cort.as/xafJ

Laerte Coutinho, uma das mais famosas cartunistas do país, é retratada em documentário na Netflix que explora seu cotidiano, sua carreira e percurso de identidade. Leia a reportagem completa: http://cort.as/xaf-

 

O Unicorns FC surgiu há dois anos para inserir o público gay no futebol. Hoje, ele já conta com mais de 40 jogadores e em julho, será realizada a primeira Taça Unicórnio da Diversidade, envolvendo três times de São Paulo e Rio de Janeiro. Leia a reportagem completa:

http://cort.as/xadj

 

A multidão continua na Rua Consolação, mesmo depois de todos os trios terem descido.
Tamires Venancio, 26, Guararema. Ela afirma que veio pela festa, mas que se identifica com o tema deste ano do evento que é Estado Laico. Veio pela primeira vez, acompanhada de amigos paulistanos.
Adriano Henrique, 26, veio de Pirituba para acompanhar os shows de Anitta, Pabllo Vittar e Lorena Simons. "Eu vim aproveitar a festa porque a parada perdeu o foco, mas eu sei do que se trata".
Artur Santoro, estudante, conta que acha importante que exista um dia no ano para sair como quiser, sem ser no contexto de festa. "É um Domingo na paulista, é uma ocupação politica".
As imagens da parada. http://cort.as/xabz

Você conhece o Bazar das poderosas? Essa iniciativa criada sob medida para as mulheres trans por um grupo de amigas permite que mulheres em situação de vulnerabilidade trabalhem ou façam 'compras'. http://cort.as/xabx

Mulher Maravilha, como se identificou este participante da Parada està aqui em uma celebração do Orgulho. Ele vem há 15 anos.

A Parada do Orgulho LGBT foi vanguarda no movimento de ocupar o principal cartão postal da cidade. Desde a pequena marcha de 1997, o evento explodiu em engajamento político, cor e música. Saiba como a Parada Gay mudou São Paulo em 20 anos: http://cort.as/xaa1

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