Lula diz que Congresso quer “enfiar reforma da Previdência goela abaixo”
Movimentos sociais protestam contra a reforma da previdência proposta por Temer Paralisação afetou outros serviços públicos de vários Estados do Brasil

Movimentos sociais e sindicatos de várias categorias realizaram nesta quarta-feira uma greve geral e protestos contra as reformas da Previdência e trabalhista, propostas pelo Governo Michel Temer. A paralisação acabou afetando de forma sensível apenas os transportes de várias cidades do Brasil, principalmente em São Paulo, onde o metrô e os ônibus pararam e o rodízio de veículos foi suspenso. Houve manifestações em todas as capitais. Em São Paulo, o ex-presidente Lula discursou no ato para milhares de pessoas. No Rio de Janeiro, houve confronto.
Veja como foi a cobertura minuto a minuto:

As ruas no Brasil voltam a se agitar, dessa vez contra a reforma da Previdência
Depois de semanas de calmaria, paralisações e protestos marcam posição contra projeto do Governo Temer. Lula discursa em São Paulo. No Rio, ato acaba em repressão da PM e quebra-quebra
Leia a reportagem completa da jornada, de Heloísa Mendonça e María Martín http://cort.as/vFl3


Lista de Janot e protestos, a conjunção que ameaça os planos de reforma de Temer
A quarta-feira de Michel Temer foi de silêncio. Ao menos sobre os questionamentos que interessavam à imprensa. "Presidente, como é ter cinco ministros na lista do [procurador-geral Rodrigo] Janot?", arriscou um repórter. Não houve resposta. Era a segunda vez que o peemedebista evitava os jornalistas em poucos horas. Na noite anterior, uma crise sem precedentes havia começado, com o vazamento dos primeiros nomes do gabinete que o procurador-geral deseja investigar com base nas delações da Odebrecht e com a certeza de que muitos de seus aliados no Congresso tampouco estarão a salvo. Ainda assim, fugir da imprensa estava longe de ser seu único inconveniente no dia. Nas ruas, mobilizações contra a reforma da Previdência ganhavam fôlego, trazendo mais dificuldades para a aprovação no Congresso de um projeto já impopular entre os parlamentares.
Leia a reportagem de Talita Bedinelli. http://cort.as/vFdw

Depois da jornada de paralisação do metrô de São Paulo, o governador Geraldo Alckmin (PSDB), usou o Twitter para afirmar que vai cobrar a aplicação de multra contra o sindicato dos metroviários. De acordo com liminar da Justiça do Trabalho, os funcionários estavam obrigados a trabalhar com 100% da capacidade no horário de pico e com 70% nos demais horários



Lula terminou o discurso lembrando que vai estar na Paraíba, no domingo, parte da sua agenda de viagens. http://cort.as/vFPH












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