Suspeito de matar família brasileira na Espanha se entrega à polícia
Patrick Gouveia, sobrinho de casal esquartejado com os filhos, chegou nesta quarta à Espanha
Patrick Gouveia, suposto autor do assassinato de quatro membros de uma família brasileira em Pioz, na região de Guadalaraja (Espanha), chegou a Madri no final da manhã desta quarta-feira (horário da Espanha, por volta das 8h no horário de Brasília), procedente do Brasil, depois de se entregar voluntariamente às autoridades brasileiras. Ele será formalmente indiciado e julgado no país.
Fontes da investigação confirmaram à agência Efe que Gouveia, sobrinho do pai da família que foi esquartejada, entregou-se depois de negociações entre seu advogado e investigadores da polícia espanhola. Essas mesmas fontes disseram que o suposto assassino seria imediatamente detido por agentes da Guarda Civil (a polícia espanhola) no aeroporto de Barajas, em Madri, ao desembarcar.
Gouveia, de 20 anos, é o único suspeito pelo assassinato de um casal de brasileiros e seus dois filhos, de um e quatro anos, na pequena Pioz, região central da Espanha. O jovem, que também é brasileiro e vivia com seus parentes, tinha antecedentes criminais por agredir brutalmente um professor na presença de seus colegas, quando tinha 16 anos. As investigações apontaram que ele tem um “caráter violento”, próprio de “psicóticos”.
Os restos mortais dos quatro membros da família foram encontrados em 18 de setembro dentro de sacos plásticos no interior do chalé onde moravam. Acredita-se que eles tenham sido mortos cerca de um mês antes. Uma gota de suor no chão da casa levou ao DNA do sobrinho, por coincidir com a sequência genética observada em um fio de cabelo do suspeito. Além disso, uma impressão digital escondida sob uma fita isolante com a qual lacrou os seis sacos de lixo que continham os corpos degolados e esquartejados confirmou essa identificação, ao ser comparada com a digital dele encontrada no cabo de uma frigideira da casa.
Em entrevista ao Fantástico, da TV Globo, há algumas semanas, o advogado do jovem disse que ele não admitiu sua participação no crime. De acordo com o advogado, a família viveu por quatro meses com o suspeito em Torrejón de Ardoz e se mudou a Guadalajara sem revelar seu novo endereço. “É normal que existam amostras de DNA nos objetos da casa porque viveu com eles, mas não na cena do crime porque ele não sabia nem qual era o novo endereço”, disse o advogado em entrevista.
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