São Luís reforça segurança para votação após onda de ataques
Capital do Maranhão sofre com onda de atentados às vésperas das eleições municipais
A cidade de São Luís, capital do Estado do Maranhão, registrou na noite de sexta-feira para sábado uma nova onda de ataques a ônibus e escolas públicas que colocou em alerta as autoridades eleitorais e militares do Brasil na véspera das eleições municipais do domingo.
A situação de violência na capital do Estado, depois de duas noites consecutivas de ataques, obrigou o presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Gilmar Mendes, e o ministro de Defesa, Raul Jungmann, a viajar neste sábado para São Luís para se reunir com as autoridades locais e tomar medidas para garantir a tranquilidade no dia da votação.
Entre a noite da sexta-feira e a madrugada do sábado, grupos ainda não identificados queimaram quatro ônibus e algumas dependências de duas escolas públicas em diferentes municípios da região metropolitana de São Luís que seriam usadas como locais de votação no domingo, informou a polícia.
Também foram registrados ataques contra um veículo de uma empresa telefônica, uma agência bancária, um ônibus de uma empresa privada e um edifício da prefeitura. De acordo com as autoridades regionais, na última semana foram incendiados 17 ônibus na cidade.
O governador do Maranhão, Flávio Dino, disse neste sábado que os ataques foram ordenados pelos chefes do crime organizado presos em São Luís que querem pressionar as autoridades para que suspendam a nova política penitenciária, que aumenta o rigor com os internos e transfere os mais perigosos para presídios de outras cidades.
De acordo com versões da imprensa, os ataques querem prejudicar os candidatos a prefeito nos municípios da região metropolitana de São Luís que são aliados do governador. Os ataques com motivação política das últimas semanas obrigaram o Exército a enviar 25.000 soldados para reforçar a segurança em 420 cidades durante as eleições no domingo.
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