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Falso diplomata russo mata um assaltante ao lado da Vila Olímpica do Rio

Homem que se apresentou como vice-cônsul lutou com o ladrão que recebeu um disparo mortal

Soldados protegem a zona de Copacabana em Rio
Soldados protegem a zona de Copacabana em RioREUTERS
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Um homem de 60 anos matou um ladrão com um tiro na quinta-feira em uma grande avenida próxima à área olímpica. Em seguida, ele se apresentou à polícia como vice-cônsul da Rússia no Rio de Janeiro – informação inverídica que foi desmentida pelas autoridades – usando uma falsa carteira de identificação do consulado. O fato ocorreu um dia antes da inauguração dos Jogos.

Segundo o departamento de homicídios da polícia do Rio, o homem "reagiu a um assalto à mão armada”, na Barra da Tijuca, zona oeste da cidade. “Lutou com o assaltante, e durante a luta, a arma do ladrão efetuou vários disparos”. Um deles foi mortal para o bandido, de acordo com informações da polícia à agência AFP.

O falso diplomata – que se chama Marcus Cezar Feres Braga, é de Minas Gerais e praticante de jiu-jitsu – dirigia seu veículo em companhia de sua esposa e filha. Segundo o jornal Extra, foi abordado por dois motoqueiros, um deles quebrou o vidro do carro e apontou a arma para que parassem. Mas ele tomou a pistola e a usou contra o assaltante.

Segundo a polícia do Rio de Janeiro, o falso vice-cônsul reagiu a um assalto à mão armada

O mineiro contou que estava parado em um engarrafamento quando dois homens em uma motocicleta se aproximaram e um deles quebrou o vidro do carro com a arma. A Avenida das Américas é a principal via da Barra da Tijuca, bairro da zona oeste do Rio de Janeiro no qual se concentra a maioria das instalações dos Jogos Olímpicos.

O cônsul-geral da Federação Russa no Rio de Janeiro, Vladimir Tokmakov, negou à Folha de S. Paulo que Marcus Cezar Feres Braga tenha qualquer vínculo com representações russas no Brasil: "Este cidadão não tem qualquer vínculo com consulado, embaixada ou qualquer representação russa no país. Inclusive nossas representações só admitem integrantes de nacionalidade russa".

O incidente ocorreu nas vésperas da cerimônia de inauguração dos Jogos Olímpicos e em um momento no qual as ruas do Rio de Janeiro estão tomadas por policiais e militares por medo da delinquência.

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