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Standard & Poor’s rebaixa nota da União Europeia pelo ‘Brexit’

Após rebaixar a nota do Reino Unido, Agência reduz agora o ‘rating’ da UE, deixando a nota em AA

Amanda Mars
Um homem com bandeiras britânicas e da UE em Londres.
Um homem com bandeiras britânicas e da UE em Londres.JUSTIN TALLIS (AFP)

Standard & Poor’s (S&P) rebaixou em um nível a nota da dívida da União Europeia (AA+ para AA), como resultado do Brexit, embora tenha mantido uma perspectiva estável. A agência tomou esta decisão poucos dias depois de rebaixar o rating da dívida de longo prazo do Reino Unido de AAA para AA, também após a vitória da saída da UE no referendo. Apesar do rebaixamento, a dívida da União Europeia continua sendo considerada uma das mais seguras.

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A nota da S&P explica que esta medida reflete “o enfraquecimento da coesão política” como resultado do Brexit que, além disso, obriga os outros Estados membros a revisarem suas políticas fiscais e suas contribuições orçamentárias para a União pela saída do Reino Unido.

“Depois da decisão do eleitorado britânico de abandonar a União Europeia como resultado do referendo consultivo de 23 de junho, reavaliamos nossa opinião sobre a coesão no seio da UE, que agora consideramos como neutro e não como um fator positivo”, diz o comunicado.

A agência acredita que o Brexit provoca mais incerteza na previsão de receitas, planejamento de capital a longo prazo e nas reservas financeiras. A perspectiva permanece estável porque a S&P considera que, na maioria dos cenários possíveis com a saída do Reino Unido, a nota continuará em AA no longo prazo.

A queda da nota da UE acontece dias depois que a nota do Reino Unido foi rebaixada por causa dos riscos do Brexit e os “desafios” fiscais que o Estado britânico terá que enfrentar no futuro próximo. No seu relatório sobre a economia britânica, S&P falava claramente da possibilidade de que ocorra um segundo referendo sobre a autodeterminação da Escócia. “A elevada percentagem de votos pela permanência na Irlanda do Norte e na Escócia cria problemas constitucionais profundos no país”, acrescenta a S&P.

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