Líder do Estado Islâmico adverte que vai atacar Israel em breve
Al-Baghdadi afirma que os bombardeios da coalizão e da Rússia não danificaram suas forças
![Juan Carlos Sanz](https://imagenes.elpais.com/resizer/v2/https%3A%2F%2Fs3.amazonaws.com%2Farc-authors%2Fprisa%2F8474ab70-aed1-4d96-8664-7df91292ca03.png?auth=d593b8e6591c3c424827a0b274afbd4bf0540802a373929d61f1551ec8c3d627&width=100&height=100&smart=true)
![O líder do EI, Abu Bakr al-Baghdadi, em julho de 2014 no Iraque.](https://imagenes.elpais.com/resizer/v2/UAP2SZ22ASLH4OREF3PLATYGBM.jpg?auth=21756466c55fa938f90fa9cd902c1cfebfaff0c91060d7f72d93b28d4573f7d4&width=414)
O líder do Estado Islâmico (EI), Abu Bakr al-Baghdadi, ameaça atacar diretamente Israel. Em uma mensagem gravada em uma fita e divulgada através de contas de Twitter normalmente usadas pelos jihadistas, o chefe do califado diz: “Com a ajuda de Alá, estamos chegando cada vez mais perto de vocês. Os israelenses nos encontrarão em breve na Palestina. Já não se trata de uma guerra contra os cruzados. O mundo inteiro está lutando contra nós agora”. Não se sabe a identidade do autor da gravação ou da data em que foi feita, mas parece ser posterior ao início dos bombardeios russos na Síria, nem do motivo pelo qual Israel é citado tão diretamente, segundo o jornal Haaretz.
“Os israelenses pensam que esquecemos a Palestina, e que conseguiram que não nos ocupássemos do assunto. Não é assim. Não esquecemos da Palestina em nenhum momento”, diz na gravação atribuída a Al-Baghdadi, a primeira desse tipo divulgado desde maio passado. Informes não confirmados tinham dito que o líder máximo do Califado poderia estar doente ou ferido.
O fundador do EI também garante que os ataques dos Estados Unidos e da Rússia não atingiram suas fileiras. “Confiamos que Deus concederá a vitória àqueles que rezam para ele. Nosso Estado está resistindo bem. Quanto mais intensa a guerra contra nossos inimigos, mais puro e mais forte será nosso Estado”.
Al-Baghdadi também ataca, na fita, a Arábia Saudita e sua iniciativa de forjar uma coalizão islâmica para combater o EI. “Se fosse realmente uma coalizão islâmica terá se separado de seus mestres cruzados e judeus, e teria estabelecido como meta matar os judeus e libertar a Palestina”.